Rio
Vídeo: Filho carrega corpo da mãe em decomposição pelas ruas da Zona Oeste
O homem estava carregando a mãe morta em uma cadeira de rodas nas proximidades da rua Cândido Benício
Bombeiros do quartel de Campinho foram acionados na manhã desta quarta-feira (22) para uma cena que chamou a atenção dos moradores da comunidade Bateau Mouche, na Praça Seca, na Zona Oeste do Rio.
Um filho estava carregando a mãe morta, já em estado de decomposição, em uma cadeira de rodas, nas proximidades da rua Cândido Benício. Aurora Marques, de 100 anos, morreu nesta terça-feira (21) de causas naturais e o filho estava andando com ela pela comunidade, o que chamou a atenção dos moradores, que ficaram chocados.
De acordo com o homem, a mãe morreu na terça-feira (21) após passar mal. Ele informou então que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) demorou a atender ao chamado, comparecendo ao local somente após um segundo contato. Uma médica teria atestado o óbito, informando que o Serviço Social faria a remoção do corpo.
Insatisfeito com a espera, o filho decidiu colocar o corpo da mãe em uma cadeira de rodas e transportá-la até o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) da Praça Seca, também na Zona Oeste. No entanto, ao sair de casa, ele foi abordado por criminosos da região que, desconfiados da situação, o acusaram de ter matado a própria mãe. O homem afirma ter sido agredido pelos bandidos durante a abordagem.
O corpo da idosa foi removido para o Instituto Médico Legal (IML) nesta manhã. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
Caso parecido repercutiu no país no ano passado
No dia 16 de abril do ano passado, Paulo Roberto Braga, conhecido como Tio Paulo, um idoso de 68 anos, foi levado pela sobrinha Érika de Souza Vieira Nunes supostamente morto à uma agência bancária em Bangu, na Zona Oeste do Rio, para sacar R$ 17 mil referente a um empréstimo no nome do idoso.
Na chegada de Érika ao banco, o idoso estava desacordado em uma cadeira de rodas, imóvel e com os olhos fechados, o que levantou suspeitas dos funcionários do banco, que acionaram a polícia.
Agentes do Samu foram ao local e confirmaram que Paulo já estava morto. Imagens de segurança mostraram Érika tentando manter a cabeça do idoso levantada e conversando com ele, que não respondia.
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