Rio
Vandalismo em trem poderá ser denunciado anonimamente
Um dos casos que mais afeta o serviço da SuperVia são os furtos de assentos de bancos
O típico crime “tiro no pé”. O vandalismo que alguns usuários praticam, furtando assentos de bancos nos trens da SuperVia, tira o conforto de todos os passageiros e desfalca a frota. Para tentar diminuir os casos a concessionária informou que a partir desta segunda-feira (8), a empresa está fazendo uma campanha nas suas redes sociais. Qualquer passageiro que presenciar tal ato pode fazer uma denúncia, de forma anônima, acessando o “QR Code” estampado em cartazes espalhados nos vagões e nas plataformas.
Cada novo assento de banco custa para a SuperVia R$ 150. O trem vandalizado precisa ser retirado de circulação até que o setor de material rodante reponha as peças furtadas. O tempo, para isso, depende da quantidade de serviços na manutenção e da chegada de novas peças.
De março de 2023 até a última sexta-feira (5), foram registrados, pelo Centro de Operações de Segurança e Estações da SuperVia, 165 ocorrências, que levaram a um total de 2.199 unidades retiradas. Nesse período, o prejuízo estimado é de R$ 317 mil. No ano passado, foram registrados 158 casos, num total de 1.764 peças furtadas; este ano, até o momento, foram substraídos 435 assentos.