Rio
Suspeito de envolvimento na morte de médica da Marinha é morto em operação
Agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) atuavam junto da Subsecretaria de Inteligência em uma operação no Lins
Um suspeito de envolvimento no assassinato da capitã de Mar e Guerra, Gisele Mendes de Souza e Mello, de 55 anos, foi morto na manhã desta sexta-feira (21), durante uma troca de tiros com a Polícia Militar no Lins, na Zona Norte do Rio.
Agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) atuavam junto da Subsecretaria de Inteligência em uma operação na comunidade.
Durante a ação, os agentes foram atacados a tiros e revidaram, iniciando um confronto. No meio do fogo cruzado, o homem foi atingido e socorrido. Ainda não há informações sobre o hospital em que ele está, nem sobre seu quadro de saúde.
Além da ligação com o homicídio, o homem é apontado como uma das lideranças da Comunidade da Cachoeira e estava foragido da Justiça desde 2021.
Durante a operação, que visava combater a atuação de criminosos na região, os agentes prenderam um traficante envolvido em roubo de cargas. Ele havia sido liberado da prisão como benefício pelo Dia dos Pais, mas não retornou.
Relembre o caso
Gisele Mendes de Souza e Mello foi baleada na cabeça dentro do Hospital Naval Marcílio Dias, no Lins, Zona Norte do Rio, na manhã do dia 10 de dezembro no ano passado. Na data, uma operação acontecia na comunidade.
O projétil de arma de fogo atravessou uma das estruturas do hospital e atingiu a oficial, que era médica geriatra, e estava no auditório da Escola de Saúde da Marinha.
Gisele era superintendente de Saúde do hospital e já havia comandado o Hospital Naval de Brasília.
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