Rio
SuperVia implementa nova tecnologia para coibir furto de cabos de trens
De janeiro a julho, já foi possível observar uma queda no número de furtos, que afeta diretamente os passageiros da concessionária e o funcionamento pleno dos trensEm mais uma tentativa de coibir o furto de cabos de trens no Rio de Janeiro, a SuperVia implementou uma nova tecnologia que permite identificar se o material roubado é da concessionária.
Chamado da ‘DNA nos Cabos’, o procedimento consiste na aplicação de um verniz permanente nos fios, que pode ser visualizado com uma luz específica projetada em cima deles. Dessa forma, a Supervia consegue identificar se é um cabo de posse da empresa ou não.
A solução permanece aplicada mesmo que o fio seja destruído de qualquer forma, inclusive se for cortado ou queimado.
“De dia ou de noite, partido ou não, cortado ou queimado, vamos conseguir identificar o cabo porque a solução permanece. Ela não sai das áreas aplicadas e fica também nas mãos de quem tentar furtá-los, além de nos recipientes onde são realizadas as queimas dos cabos”, afirmou Marcus Almeida, gerente executivo de Segurança Patrimonial da Supervia.
Ele também reforçou a importância dessa nova implementação.
“A importância do emprego do ‘DNA nos cabos’ é ter a rastreabilidade dos nossos equipamentos e dos nossos cabos. Essa rastreabilidade tem como objetivo principal identificar os nossos materiais furtados nos receptadores, para que os receptadores possam entender que não vale a pena furtar ou receber cabos e equipamentos da SuperVia.”
O furto de cabos prejudica diretamente a rotina dos passageiros da SuperVia. Essa prática criminosa afeta os intervalos entre os trens, porquê o comando para o maquinista prosseguir a viagem passa a ser feito através de rádio pela equipe de controladores que atua no Centro de Controle Operacional (CCO), deixando de ser automático.
Só no período de janeiro a julho de 2023, foram 41.995 metros de cabos furtados. Já em 2024, nos mesmos meses, esse número caiu para 15.520.