Solidariedade no Natal da pandemia

O ano de 2020 foi marcado pelas adversidades, mas o legado que vai ficar é da solidariedade. A pandemia da Covid-19 se mostrou um dos obstáculos mais difíceis da humanidade nas últimas décadas. Ao mesmo tempo, representou oportunidade rara para demonstrações singelas de compaixão, de empatia e amor ao próximo. Hoje, no feriado de Natal, a Tupi fala sobre várias correntes formadas com um propósito único: fazer o bem.

Ontem, Governo do Estado do Rio preparou um jantar natalino para a população por meio do programa RJ Alimenta. Quem tem os detalhes é o repórter Lucas Araújo.

Milhares de famílias foram beneficiadas com o trabalho do educador popular Jota Marques, da Cidade de Deus. Desde março, ele distribuiu 3 mil e 600 cartões com crédito de 100 reais em 15 comunidades do Rio. A Ação da Cidadania promove, há 27 anos, o “Natal sem fome”. Em 2020, foram arrecadadas mais de uma tonelada e meia de alimentos. Mais de 26 mil famílias foram beneficiadas com o projeto. Mesmo sem Carnaval em fevereiro, e com poucas atividades nas quadras, as escolas de samba também tiveram papel fundamental nesse ano tão difícil. Luiz Guimarães, vice presidente da Unidos de Vila Isabel, fala sobre as ações da azul e branca de Noel.

Outra agremiação que desempenhou função social nesse período foi a Imperatriz Leopoldinense. Segundo João Felipe Drumond Freitas, conselheiro e membro da direção, a escola de Ramos, na Zona Norte do Rio, ajudou o fim de ano de centenas família do Complexo do Alemão.

A Unidos do Viradouro, atual campeã do Carnaval, distribuiu kits de higine, com máscaras e álcool gel no início da pandemia, e ainda contribui para o Natal de seiscentas famílias de Niterói. Dudu Falcão, diretor de Carnaval da escola, fala sobre a ação.