Capital Fluminense
Sindicato dos Policiais Civis do Rio discute Lei Orgânica na ALERJ
Para o vice-presidente do Sindpol-RJ, Luiz Cláudio Cunha, este é mais um momento importante para os policiais civis
Nesta segunda-feira (6), ocorreu a primeira audiência pública para a discussão da Lei Orgânica da Polícia Civil do Rio de Janeiro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ). O Sindicato de Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (Sindpol –RJ) convocou os agentes para participarem do encontro e eles se fizeram presente lotando o local.
A sessão foi presidida pelo deputado estadual Rodrigo Amorim e contou com a presença dos deputados Marcio Gualberto, Carlos Augusto e Marta Rocha. Para o vice-presidente do Sindpol-RJ, Luiz Cláudio Cunha, este é mais um momento importante para os policiais civis. “A LO é uma Lei controversa e mostra que não goza de unanimidade. É necessário que os policiais civis se posicionem com um grito em defesa da instituição” explicou.
A Lei Orgânica vai regular tudo que diz respeito aos policiais civis. Conduta, direitos e deveres, aposentadoria, auxílio transporte, saúde, e alimentação. “Somos muito importantes no contexto social. Cada policial civil é um agente da ordem. Nos reunimos de modo ordeiro para dizer que não estamos satisfeitos. A LO tem que ser muito discutida e modificada. Nosso compromisso é a qualidade de vida do policial”, afirmou o vice-presidente.
O Sindpol busca uma melhoria nas condições de trabalho da categoria. Segundo o sindicato, os policiais não possuem auxílio saúde e nem um hospital próprio. A crítica é em cima do fato de que caso fiquem feridos, vão para a mesma ala que os criminosos.
O Deputado Rodrigo Amorim, que presidiu a audiência, se indignou com a Lei Orgânica apresentada à Casa. “Deixo aqui minha severa crítica ao comando da Polícia Civil que não recebeu os Sindicatos e nos surpreendeu com este texto. O interesse maior é na valorização, independência e autonomia da Polícia civil”, afirmou o deputado.