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Rio

Show do Clóvis Monteiro: porta-voz da PM fala sobre vazamento de operações

"Ser recebido a tiros em uma operação não quer dizer que  ela vazou, mas que os bandidos se preparam", ressaltou Claudia Moraes. Ouça a entrevista completa

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Tenente-coronel da Polícia Militar, Claudia Moraes.
Tenente-coronel da Polícia Militar, Claudia Moraes. Foto: / Rafaela ima

A porta-voz da PM, tenente-coronel Claudia Moraes, foi entrevistada na manhã desta sexta-feira (28) no Show do Clóvis Monteiro, da Super Rádio Tupi. A militar comentou sobre vazamento de operações, morte de inocentes por balas perdidas e gays na corporação, entre outros assuntos, durante papo com Clóvis Monteiro.

Operação na Penha e Alemanha

A Polícia Civil realiza a operação, mas tem o apoio da Polícia Militar no entorno porque sabemos que traficantes nessa situação gostam de criar o caos. Então estamos no local para evitar desdobramentos indesejáveis, como criminosos que colocam inocentes na linha de tiro.

Vazamento de operações

Temos muito cuidado para que as operações não vazem porque um  princípios dessas operações é o efeito surpresa, mas avisamos hospitais, levamos grupo de salvamento e resgate para socorrer policiais e moradores em alguns casos. A gente sabe que por vezes maus profissionais podem vazar. Mas todas as movimentações são observadas em tempo real, hoje as pessoas se comunicam rápido, pelo celular, com WhatsApp. Ser recebido a tiros em uma operação não quer dizer que  ela vazou, mas que os bandidos se preparam. A informação flui rápido e a comunicação pode ser usada para o bem ou para o mal.

Mortes de inocentes por bala perdida

A gente lamenta muito, precisamos averiguar e pensar que esses criminosos não têm responsabilidade quando dão um tiro. O PM tem a arma periciada, conseguimos saber quantos tiros foram disparados. Muitas dessas balas perdidas não são de confronto onde a PM está presente. Vimos baleados no Morro do Chaves onde criminosos chegam atirando sem objetivo nenhum, levando pânico a moradores.

Queda da violência no ISP e insegurança

A gente tem dados que são importantes, estatísticas, mas temos que traduzir isso em sensação de segurança das pessoas. O objetivo é meta zero em todas modalidade de crime, é um ideal a ser perseguido, apesar de sabermos que é uma utopia.

Gays na polícia

A Polícia Militar tem dentro da corporação pessoas gays assumidas e não assumidas, são profissionais como qualquer outro. Gays não precisam ser incluídos e não discriminados.

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