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Rio

‘Rogério 157’ permanecerá preso em presídio federal

Criminoso cumpre pena em uma prisão de segurança máxima em Rondônia desde 2018, mas obteve na 6ª Câmara Criminal, por unanimidade, uma decisão favorável para retornar ao sistema penitenciário fluminense

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'Rogério 157' permanecerá preso em presídio federal (Foto: Divulgação)
'Rogério 157' permanecerá preso em presídio federal (Foto: Divulgação)

A Justiça do Rio de Janeiro aceitou um pedido do Ministério Público do estado e determinou que o traficante Rogério Avelino da Silva, o “Rogério 157”, permaneça preso em um presídio federal.


Rogério 157 cumpre pena em uma prisão de segurança máxima em Rondônia desde 2018, mas obteve na 6ª Câmara Criminal, por unanimidade, uma decisão favorável para retornar ao sistema penitenciário fluminense.


O MP recorreu desta decisão e uma liminar da 2ª vice-presidência do TJ, assinado pela desembargadora Suely Lopes Magalhães, deu efeito suspensivo à decisão da 6ª Câmara.
Outro chefe do tráfico Luiz Cláudio Machado, o Marreta, também tinha sido favorecido pela decisão da 6ª Câmara. A liminar da 2ª Vice-presidência, entretanto, não analisou sua situação.

Quem é Rogério 157?

Rogério Avelino de Souza, o Rogério 157, é um dos pivôs de uma guerra na favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro, pelo domínio do tráfico. Preso em 2018, pelas forças de segurança na comunidade do Arará, ele não ofereceu qualquer resistência e até sorriu enquanto policiais o exibiam em dezenas de selfies que repercutem hoje nas redes sociais. O semblante de tranquilidade, no entanto, é bem diferente da realidade do criminoso, um dos traficantes de drogas mais procurados da cidade.

Quem é Marreta?

Localizado em uma casa de luxo na capital paraguaia, Marreta é considerado o chefe de uma das principais facções criminosas do Rio de Janeiro, o Comando Vermelho.

Ele estava foragido desde fevereiro de 2013, quando fugiu do Instituto Penal Vicente Piragibe, em Bangu, na zona oeste do Rio.

De acordo com a Seseg, Marreta coordenava, do Paraguai, a atuação da organização criminosa e a distribuição de armas e drogas para comunidades dominadas pela facção nas zonas oeste e norte da cidade. Ele também é acusado de ordenar confrontos contra policiais e ataques às sedes de unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).

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