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Rio pode ganhar botão de segurança para médicos agredidos em unidades de saúde

Estudo do Conselho Federal de Medicina revela que o Rio de Janeiro ocupa o 4º lugar em violência contra médicos. Nova medida busca aumentar a segurança nas unidades de saúde

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Coletiva de imprensa do CFM sobre violência contra médico
Coletiva de imprensa do CFM sobre violência contra médico. Foto: Divulgação

O Rio de Janeiro deve ganhar um botão de segurança para médicos agredidos dentro de unidades de saúde. O estado ocupa o quarto lugar no ranking de violência contra estes profissionais. É o que revela um levantamento feito pelo Conselho Federal de Medicina. A medida busca aumentar a proteção desses profissionais e reduzir os casos de violência no estado.

“Buscamos parcerias com a PM para termos uma resposta mais rápida e eficiente da polícia. Está em fase de pré-lançamento o botão de segurança para os médicos”, disse Yuri Salles, diretor do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio.

Ainda de acordo com o estudo inédito, a cada três horas um médico é vítima de violência enquanto trabalha em um estabelecimento de saúde no Brasil. O estudo, realizado com base na quantidade de boletins de ocorrência registrados nas delegacias de Polícia Civil dos estados brasileiros e do Distrito Federal entre 2013 e 2024, mostra que o Rio de Janeiro ocupa o quarto lugar no ranking de violência contra médicos, atrás apenas de Minas Gerais, Paraná e São Paulo.

O médico João Victor Ventura, que trabalha em uma unidade de saúde de São Paulo, é um dos profissionais que sofreu agressão recentemente. Há cerca de duas semanas, ele foi atacado por um paciente.

“Eu chamei esse paciente e ele não respondeu. Eu chamei outra pessoa e então esse paciente me agrediu. Ele pegou a lixeira e jogou em mim”, relatou o médico.

Desde 2013, o Conselho Federal de Medicina apurou que foram registrados 38 mil boletins de ocorrência em que médicos foram vítimas de ameaça, injúria, desacato, lesão corporal, difamação, entre outros crimes, dentro de unidades de saúde, hospitais, consultórios, clínicas, prontos-socorros, laboratórios e outros espaços semelhantes.

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