Rio
Rio de Janeiro registra duas novas mortes por varíola dos macacos no estado
Um paciente era imunossuprimido e o outro apresentava comorbidades
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A Secretaria de Estado de Saúde (SES – RJ) confirmou, na quinta-feira (3), mas duas novas mortes por varíola dos macacos no estado do Rio. De acordo com a SES, são cinco, ao todo, até o momento.
Um dos pacientes, um homem de 46 anos, morador de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, teve seu óbito notificado em 31 de outubro. O paciente era imunossuprimido e apresentou lesões cutâneas em forma grave.
O quinto óbito, notificado na mesma data, foi de paciente residente em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos, e registrado na capital do estado. O paciente era um homem de 27 anos, e com data de início de sintomas em 21/10. Ele estava internado para tratamento e possuía comorbidade.
A SES-RJ informa que 1.231 casos confirmados e 138 prováveis foram registrados no estado até esta quinta-feira (03/11). Outros 387 casos suspeitos seguem em investigação, e 2.665 foram descartados.
Os casos suspeitos são aqueles em que os pacientes, de qualquer idade, apresentam início súbito de lesão em mucosas e/ou erupção cutânea aguda sugestiva para varíola dos macacos única ou múltipla, em qualquer parte do corpo. Também podem apresentar edema nos órgãos genitais, podendo estar associada a outros sinais e sintomas.
Os casos prováveis são aqueles em que o paciente apresenta um ou mais dos critérios listados como exposição próxima e prolongada, sem proteção respiratória, ou contato físico direto com parcerias múltiplas e/ou desconhecidas nos 21 dias anteriores ao início dos sinais; contato com materiais contaminados, como roupas de cama e banho ou utensílios pessoais de um caso provável ou confirmado de varíola e trabalhadores da saúde sem uso adequado de equipamentos de proteção individual que tiveram contato com caso provável ou confirmado de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas.
Embora a doença tenha sido identificada pela primeira vez em macacos, é importante ressaltar que o surto atual não tem relação com estes animais.
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