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Rio bate o recorde e apreende maior número de fuzis dos últimos 16 anos

Esse número ainda representa um aumento de 57% em relação ao mesmo trimestre do ano passado

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Rio bate o recorde e apreende maior número de fuzis dos últimos 16 anos (Foto: Divulgação)

Em apenas três meses, as polícias civil e militar do Rio de Janeiro tiraram  212 fuzis das mãos de criminosos do Estado. O que corresponde a mais de duas armas retiradas de circulação por dia.

Este é o maior número registrado desde o início da série histórica, em 2007, segundo um estudo divulgado na última sexta-feira (29), pelo Instituto de Segurança Pública.

Esse número ainda representa um aumento de 57% em relação ao mesmo trimestre do ano passado.

Além disso, as corporações apreenderam, em média, 21 armas de fogo diariamente, nos três primeiros meses deste ano.

A recuperação de veículos também registrou aumento neste período – de 19%.

“Ter uma apreensão recorde de fuzis e alcançar o melhor índice de produtividade policial dos últimos quatro anos comprova que nossas forças de segurança têm trabalhado dia e noite para tirar essas armas de guerra das mãos dos criminosos.  Também é importante destacar o número de prisões em flagrante. Tudo isso significa que as polícias Civil e Militar seguem na missão de fazer do nosso estado um lugar cada vez mais seguro para quem mora e investe aqui”, disse o governador Cláudio Castro.

Crimes contra o patrimônio, como roubos de rua e de veículos, continuam apresentando queda no estado. Em três meses foram 13.533 roubos de rua (roubo a transeunte, roubo em coletivo e roubo de aparelho celular), uma redução de 12% quando comparado ao mesmo período de 2022 – este foi o menor valor da série histórica desde 2005. Já os roubos de veículo diminuíram 1% no período, alcançando o menor número de casos desde 2012.

As mortes por intervenção de agente do Estado registraram uma redução de 6% no trimestre e de 13% no comparativo com o mês de março do ano anterior.

“Os números divulgados mostram que a produtividade policial alcançou os melhores índices para o mês de março dos últimos quatro anos, com destaque não só para apreensão de armas, mas também de veículos recuperados”, destacou a diretora-presidente do ISP.

Principais indicadores:

Letalidade violenta (homicídio doloso, roubo seguido de morte, lesão corporal seguida de morte e morte por intervenção de agente do estado): 1.244 mortes no primeiro trimestre de 2023, 476 em março. No comparativo com os três primeiros meses de 2022, o delito registrou aumento de 9% no acumulado e 15% no mensal.

Roubo de rua (roubo a transeunte, roubos em coletivo e roubo de aparelho celular): 13.533 casos no primeiro trimestre de 2023, 4.652 em março. Estes foram os menores valores para o acumulado e para o mês desde 2005. No comparativo com os três primeiros meses de 2022, o delito registrou queda de 12% no acumulado e 16% no mensal.

Roubo de veículo: 5.709 casos no primeiro trimestre de 2023, 2.312 em março. Este é o menor para o acumulado desde 2012.  No comparativo com os três primeiros meses de 2022, o delito registrou queda de 1% no acumulado e aumento de 7% no mensal.

Os dados divulgados pelo Instituto de Segurança Pública são referentes aos Registros de Ocorrência (ROs) lavrados nas delegacias de Polícia Civil do Estado do Rio durante o mês de março.

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