Região Serrana
Obras no Hospital do Câncer de Nova Friburgo são retomadas
Além da Unidade Oncológica e as obras de drenagem e contenção de encostas em andamento na cidade, governador Cláudio Castro anunciou nesta terça-feira (14) o investimento de R$ 10 milhões no bairro Terra Nova
O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), o secretário de Estado de Infraestrutura e Obras (Seinfra), Rogério Brandi, a subsecretária de Atenção à Saúde, Fernanda Fialho, e o presidente da Comissão de Obras da Assembleia Legislativa, Max Lemos, assinaram nesta terça-feira (14/06) a ordem de início das obras de construção do Hospital do Câncer de Nova Friburgo, na Região Serrana. Com investimento de R$ 50,6 milhões, o antigo Centro Adventista de Vida Saudável irá se transformar em um hospital moderno e que servirá de referência.
Cláudio Castro anunciou ainda o investimento de R$ 10 milhões para o bairro Terra Nova e ressaltou a importância da obra do hospital, aguardada há muitos anos pela população. Ele lembrou que hoje os pacientes não apenas de Nova Friburgo, mas de todos os municípios próximos, são obrigados a fazer tratamento na capital fluminense, Teresópolis ou Petrópolis.
“A obra vai permitir que as pessoas possam fazer tratamento e acompanhamento perto de suas casas. E ela só está acontecendo pela retomada da capacidade de investimento do Estado, que conseguimos através de parceria entre todas as esferas. Além disso, vamos construir quadra poliesportiva, unidades básicas de saúde, escola profissionalizante, parque infantil e urbanização para melhorar a qualidade de vida dos moradores do Terra Nova”, afirmou Castro.
O novo hospital terá 58 leitos, sendo 10 de tratamento intensivo e 48 de enfermaria, além de consultórios médicos e laboratórios e estacionamento. Em sua visita ao hospital no início de maio, o secretário Rogério Brandi disse que há muito trabalho a fazer, até pelo tempo que a obra está paralisada. O resultado, adiantou, será um hospital de última geração.
“A obra começa agora e faremos o possível para que seja concluída o mais breve possível, para que as famílias daqui de Nova Friburgo e dos municípios do entorno tenham mais tranquilidade no tratamento. Esse será um hospital muito importante para a população e estamos dando a importância necessária à obra”, declarou Brandi.
Presente na assinatura da ordem de início, o presidente da Comissão de Obras da Assembleia Legislativa, Max Lemos, falou sobre as melhorias que têm acontecido na cidade fruto da parceria com o Governo do Rio. “Venho acompanhando de perto todo o investimento em obras, que melhoram a saúde, segurança e qualidade de vida dos moradores de Nova Friburgo que o Governo do Estado está fazendo. Além do hospital, outros bairros como Jardim Califórnia, Jardinlândia, Duas Pedras e Florestas estão recebendo obras de drenagem e contenção de encostas. O Terra Nova também receberá unidade básica, escolas e áreas de lazer”, explicou Max.
Um sonho se tornando realidade
Em tratamento contra o câncer de mama, Aldaneia Ribeiro, de 70 anos, comemorou o início das obras do hospital. “Descobri o câncer de mama em 2019 e sofro desde então para fazer o meu tratamento em Teresópolis. Tenho certeza que essa tão sonhada unidade de saúde perto da nossa casa irá ajudar a amenizar a dor de todos os pacientes pelo conforto de se cuidar perto de casa”, contou a moradora do bairro Centro.
Quem também comemorou o início das obras foi a Marlene de Moraes, de 62 anos. “Tenho certeza que esse hospital de alta complexidade será um grande benefício para todos, pois além de ajudar na saúde, a construção dessa unidade trará recursos e empregos para os moradores”, disse Marlene.
Drenagem e Contenções
Além das obras de drenagem e contenção de encostas no Jardim Califórnia, o Governo do Rio tem mais três intervenções em andamento em Nova Friburgo. No Jardim Califórnia estão sendo investidos R$ 4,5 milhões, enquanto no bairro Jardinlândia estão sendo investidos R$ 16,7 milhões.
As contenções e drenagem do bairro Floresta e Duas Pedras/Lazareto têm investimentos de R$ 3,5 milhões e R$ 8,9 milhões, respectivamente. Vale lembrar que essas obras são ainda de 2011, quando a Região Serrana viveu a maior tragédia climática do país.