Capital Fluminense
Reconstituição da morte de Henry Borel aponta 23 lesões por ‘ação violenta’
Laudo afasta hipótese de acidente e indica que menino começou a ser agredido 4 horas antes de ser levado ao hospital
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Henry Borel (Foto: Reprodução)
Os peritos que fizeram a reconstituição da morte do menino Henry Borel afirmaram que as 23 lesões encontradas no menino “apresentavam características condizentes com aquelas produzidas mediante ação violenta (homicídio)”.
O laudo também descartou a “a possibilidade de um acidente doméstico (queda)”, o que já tinha sido apontado pela necropsia, e indica que menino começou a ser agredido horas antes de ser levado ao hospital.
A reprodução simulada do dia da morte de Henry Borel foi feita no dia 1º de Abril. Policiais civis e os peritos testaram todas as possibilidades de queda do quarto, como afirmaram o vereador Jairinho e Monique Medeiros, padrasto e mãe de Henry.
Mensagens de celular dais quais a polícia teve acesso, trocadas entre Monique e a Babá da criança, mostram relatos de que Henry vinha sofrendo agressões do padrasto e que a mãe tinha conhecimento.
Vale lembrar que o vereador Jairinho e a mãe de Henry, Monique Medeiros, foram presos, temporariamente, suspeitos de homicídio duplamente qualificado, ao tentar atrapalhar as investigações e ameaçar testemunhas.
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