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Projeto prevê criação de espaços para a prática da pipa esportiva: Os ‘Pipódromos’

Em entrevista ao site Tupi.FM, o autor da proposta defende desenvolvimento de campanhas de conscientização sobre o uso da linha chilena

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Em entrevista ao site Tupi.FM, o autor da proposta, o deputado estadual Leo Vieira, defendeu o desenvolvimento de campanhas de conscientização sobre o uso da linha chilena
(Foto: Reprodução)

Autor do projeto de lei que prevê a criação de espaços públicos específicos para a prática da pipa esportiva, os chamados “Pipódromos”, o deputado estadual Leo Vieira (PRTB) concedeu uma entrevista exclusiva ao site Tupi.FM, em que defendeu o combate as linhas chilenas por intermédio de campanhas de conscientização, e não só de fiscalização. Tendo origem no país sul-americano que lhe dá o nome, a “linha assassina” tem um poder de corte cem vezes superior ao do vidro moído, podendo cortar até mesmo fios de alta tensão. Segundo o parlamentar, as medidas educativas devem ser promovidas pelo próprio governo, utilizando-se de ferramentas como o rádio, a televisão e as redes sociais para alcançar a população.

“Não basta fiscalizar. Tem que fazer campanha de conscientização para que as pessoas entendam que é necessário soltar pipa em lugares seguros, que ofereçam segurança tanto para os que soltam, como também para aqueles que estão no entorno”, afirmou Leo Vieira.

No projeto de lei dos “Pipódromos” é previsto o uso exclusivo de linhas esportivas de competição, que devem ter uma cor visível e consistir exclusivamente de algodão. As restrições também estabelecem um máximo de três fios entrançados, não superior a 0,5 milímetros de espessura, além de só poder ser encerada com adesivos de gelatina de origem animal ou vegetal.

“Serão campos, fazendas e sítios localizados longes de rodovias, avenidas e ruas, que ofereçam segurança e as condições adequadas para soltar pipa”, explica o deputado que afirmou não haver um número exato de “Pipódromos” que serão implementados.

De acordo com texto da proposta, os “Pipódromos” deverão estar a uma distância mínima de um quilômetro de rodovias públicas e de redes elétricas. Ao Tupi.FM, Leo Vieira revela já existir algumas especulações de locais:

“Em Campo Grande tem um local ali em Serra Alta. Tem também um em Gericinó (no bairro de Bangu, Zona Oeste do Rio), que a gente já está conversando lá com o chefe de estado maior do Exército. Além destes, também estamos vendo alguns lugares do interior do estado do Rio, como Araruama (município da Região dos Lagos)”.

No momento, o projeto de lei ainda não tem data definida para ser votado pelo plenário da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).