Rio
Programadores Cariocas comemoram formatura na Cidade das Artes
Cerca de 750 jovens se formaram nas primeiras turmas da iniciativa, que vai abrir novas vagas no próximo ano
Uma cerimônia na Cidade das Artes Bibi Ferreira, nesta terça-feira (20), marcou a formatura das primeiras turmas do Programadores Cariocas, iniciativa da Prefeitura do Rio que oferece bolsas de estudo para jovens de baixa renda na área de programação. Cerca de 750 jovens de todas as zonas da cidade participaram da colação de grau que marca o fim deste primeiro ciclo.
O objetivo do programa é formar cinco mil pessoas até 2024. O evento contou com a participação do prefeito Eduardo Paes e do secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação, Chicão Bulhões.
“Este é um momento simbólico. O esforço de quem governa é trazer a transformação na vida das pessoas. E por que esse programa é tão importante para a cidade do Rio? Porque ele abre oportunidades para os cidadãos cariocas dos mais variados espectros sociais, além de ser uma aposta na cidade. Uma das missões de vocês, uma das responsabilidades de vocês é ajudar o Rio a se consolidar como a capital da inovação no nosso país. O que posso dizer num dia importante como hoje é que apostamos muito em vocês, que tenham uma jornada de vida incrível e possam alcançar o sucesso após essa formatura”, disse Eduardo Paes aos formandos.
“Este é um momento simbólico. O esforço de quem governa é trazer a transformação na vida das pessoas. E por que esse programa é tão importante para a cidade do Rio? Porque ele abre oportunidades para os cidadãos cariocas dos mais variados espectros sociais, além de ser uma aposta na cidade. Uma das missões de vocês, uma das responsabilidades de vocês é ajudar o Rio a se consolidar como a capital da inovação no nosso país. O que posso dizer num dia importante como hoje é que apostamos muito em vocês, que tenham uma jornada de vida incrível e possam alcançar o sucesso após essa formatura”, disse Eduardo Paes aos formandos.
O Programadores Cariocas tem o objetivo de oferecer oportunidade de entrada no mercado de trabalho para os jovens mais vulneráveis. Além disso, também vai contribuir para reduzir o déficit de profissionais qualificados na área de linguagens de programação e minimizar desigualdades sociais.
“Os alunos ralaram bastante nos últimos meses para aprenderem um ofício que está em alta. O papel deles agora é o de serem protagonistas da transformação que a cidade do Rio está vivendo. E também protagonistas de suas próprias vidas. Com esse curso, eles podem abrir startups, fazer negócios, inventar programas… Estão são os primeiros programadores cariocas e eu espero que sejam os primeiros de muitos”, afirmou Chicão Bulhões.
Os alunos matriculados são todos residentes na cidade do Rio de Janeiro, têm entre 17 e 29 anos, oriundos da rede pública de ensino, sendo 70% negros (pretos ou pardos), 38% mulheres e 45% moradores de comunidade.
As vagas foram preenchidas pelas pessoas que comprovaram ser vulneráveis, com base no Índice de Desenvolvimento Social (IDS), calculado pelo Instituto Pereira Passos (IPP). As aulas são ministradas de forma presencial em oito locais espalhados pela cidade, sendo três na Zona Oeste (Jacarepaguá, Bangu, Campo Grande), quatro na Zona Norte (Bonsucesso, Madureira, Irajá e Riachuelo), e uma unidade no Centro.
Todos receberam bolsas integrais ou parciais, além de uma ajuda de custo de R$ 500 por mês e um computador, que será doado aos jovens na conclusão do curso. Os alunos contemplados com as bolsas parciais (50%) pagarão o valor restante apenas quando estiverem empregados e, caso não consigam um emprego em até cinco anos, a instituição parceira assumirá o custo.
No palco durante a cerimônia, foram chamados oito alunos, representando as oito regiões da cidade em que existem as aulas do programa, para receberem o diploma em nome dos demais colegas.
“Programadores Cariocas é uma oportunidade de acesso a uma profissão e emprego. Na minha vida ele representou uma transição de carreira, porque eu sou formando em Engenharia de Produção na UFF. Ao longo do Programadores Cariocas eu participei de um processo de recrutamento de uma empresa de software, meu grupo não foi o vencedor, mas gostaram da minha solução e me recrutaram. Vou atuar como desenvolvedor no setor de pesquisa e desenvolvimento”, contou Marcus Vinicius Gomes de Araújo, de 29 anos, nascido na Mangueira e morador do bairro de Bento Ribeiro, na Zona Norte.
“O Programadores Cariocas é uma oportunidade de acesso a uma profissão e emprego. Na minha vida ele representou uma transição de carreira, porque eu sou formando em Engenharia de Produção na UFF. Ao longo do Programadores Cariocas eu participei de um processo de recrutamento de uma empresa de software, meu grupo não foi o vencedor, mas gostaram da minha solução e me recrutaram. Vou atuar como desenvolvedor no setor de pesquisa e desenvolvimento”, contou Marcus Vinicius Gomes de Araújo, de 29 anos, nascido na Mangueira e morador do bairro de Bento Ribeiro, na Zona Norte.
Pré-inscrição para as próximas vagas
Os interessados já podem fazer a pré-inscrição para as próximas turmas do Programadores Cariocas, com previsão de início no primeiro trimestre de 2023. Serão mais 1.800 vagas para jovens entre 17 e 29 anos que tenham concluído o ensino médio, com prioridade para mulheres, negros, trans e refugiados. A pré-inscrição pode ser feita no link https://bit.ly/prematriculaprogramadorescariocas.
Parceria com instituições privadas
Os cursos são ministrados por duas instituições privadas, vencedoras da licitação para serem parceiras da Prefeitura nesta iniciativa: Senac RJ e Generation Brasil.
O Senac RJ oferece o curso com o apoio da Resilia Educação, edTech que pensa soluções de aprendizagem para o mercado digital com aulas práticas e projetos desenhados para capacitar estudantes para as necessidades do mundo do trabalho, tanto na área comportamental, as famosas soft skills, quanto na parte técnica. Eles são responsáveis pelas aulas nos seguintes locais: Bangu, Campo Grande, Bonsucesso, Madureira, Irajá e Riachuelo.
Já a Generation Brasil, braço no país de uma Organização Não Governamental, sem fins lucrativos, que tem como causa a educação para o emprego, e está presente em 17 países, ministra o curso nos polos do Centro e de Jacarepaguá.