Presidente do Crea-RJ participa de reunião inaugural do Grupo de Trabalho de Mobilidade Urbana - Super Rádio Tupi
Conecte-se conosco

Rio

Presidente do Crea-RJ participa de reunião inaugural do Grupo de Trabalho de Mobilidade Urbana

Miguel Fernández apresentou propostas e soluções para a questão da mobilidade no Estado do Rio

Publicado

em

Reunião do Grupo de Trabalho de Mobilidade Urbana do Crea. Foto: Reprodução

O presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio (Crea-RJ), engenheiro Miguel Fernández, participou da primeira reunião do Grupo de Trabalho de Mobilidade Urbana criado por ele, para apresentar propostas e soluções para a questão da mobilidade no Estado do Rio. Coordenado pelo engenheiro Alexandre Almeida Vacchiano, que também faz parte da diretoria do Crea-RJ, o GT reúne conselheiros do Crea-RJ e representantes da Semove, a federação das empresas de mobilidade do Estado do Rio, e da Agetransp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro).

Na reunião ocorrida na sede do Crea, na sexta-feira (8), o presidente do Crea-RJ defendeu a importância de o GT focar nesse momento na SuperVia, que está em recuperação judicial e é responsável pelo transporte de cerca de 300 mil pessoas por dia.

“O tema da mobilidade urbana é pujante de demandas relacionadas ao setor das engenharias. Sem diminuir as outras questões, pediria que o Grupo de Trabalho desse prioridade à questão da SuperVia, em virtude da conjuntura atual”, afirmou Miguel, obtendo a concordância do coordenador do GT, Alexandre Vacchiano e de seus pares.

O representante da Agetransp no Grupo de Trabalho, Rafael Poubel,também considerou importante a apresentação de propostas e busca de soluções para a questão da SuperVia.

“Acho que é sempre importante a gente vir falar sobre esse transporte tão importante na vida do cidadão fluminense, cuja concessionária vem passando por problemas, seja de recuperação judicial, seja do seu entorno. É um sistema importante na vida do fluminense, que transporta hoje em torno de 300 mil pessoas por dia, abrange 11 municípios e vem sofrendo com questões relacionadas à violência, à depredação do sistema”, afirmou Poubel, gerente da Câmara Técnica de Transportes e Rodovias da Agetransp, ressaltando a importância do Grupo de Trabalho “debater formas de mitigar os problemas nos transportes de massa”.

O coordenador do Grupo de Trabalho de Mobilidade urbana do Crea-RJ, Alexandre Vacchiano, destacou a relevância dos debates que serão feitos com “o objetivo principal de focar nos problemas de mobilidade e trazer soluções para serem apresentadas às diversas entidades que possam, de alguma forma, estar contribuindo para a melhoria da mobilidade aqui no nosso Estado”.

“Mobilidade é um tema fundamental para o nosso Estado. Então o Crea está muito empenhado em promover essas discussões, principalmente agora, com esse período de transição que nós estamos enfrentando com a SuperVia”, observou Vacchiano.

A representante da Semove no Grupo de Trabalho, a engenheira Eunice Horácio, afirmou estar disposta a dar toda a contribuição ao Crea na discussão dos temas de mobilidade urbana.

“Estou muito feliz de estar aqui nesse grupo de trabalho porque a gente vai poder trazer um pouquinho do universo do sistema de ônibus para a mobilidade urbana. O sistema de ônibus representa mais de 70% dos deslocamentos das pessoas. Então ele é um modo presente em todas as cidades do Estado”, afirmou Eunice, que é gerente de mobilidade urbana da Semov, entidade que representa mais de 170 empresas de ônibus do estado, tanto municipais como intermunicipais.

Eunice Horário destacou a importância da integração dos transportes para ampliar a qualidade do serviço para a grande maioria dos usuários.

“A gente fala muito em infraestrutura. Como é que eu vou falar para uma pessoa para ela vir para o sistema de transporte público por ônibus? Ela vai ficar presa no congestionamento. Então, eu preciso priorizar o sistema de transporte público. Eu preciso dar, por exemplo, faixas preferenciais para que eu ganhe velocidade e tenha tempo de viagem. Assim, eu atraio a minha demanda de volta. Eu preciso qualificar os pontos de parada, as calçadas. É preciso ter iluminação pública, abrigos, cuidar da segurança pública”, destaca Eunice.

Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *