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Presidente da Mocidade é preso em operação contra envolvidos em caso de homicídio

Busca acabou em flagrante delito com a apreensão de armas e celulares encontrados na residência de Flávio da Mocidade

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Flávio da Silva Santos, presidente da Mocidade Independente de Padre Miguel. Foto: Divulgação/Eduardo Hollanda

Flávio da Mocidade, presidente da Mocidade Independente de Padre Miguel e figura conhecida no carnaval carioca, foi surpreendido por uma operação policial. A ação conjunta da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) trouxe à tona um cenário tenso envolvendo contravenção no Rio de Janeiro. A apreensão e prisão de Flávio trouxeram à luz detalhes intrigantes sobre o suposto envolvimento do dirigente da Mocidade Independente de Padre Miguel com atividades ilícitas.

A operação visava cumprimento de vários mandados, resultando na prisão de Flávio da Mocidade e na apreensão de itens suspeitos em sua residência. Além de uma pistola que caiu no jardim de seu condomínio de luxo na Barra da Tijuca, os agentes também encontraram outra arma com licença vencida, R$ 30 mil em espécie e 26 celulares sem procedência explicada.

Flávio da Mocidade e suas conexões

A principal ligação de Flávio da Mocidade veio à tona através da suspeita de envolvimento em um homicídio por desavenças no jogo do bicho. As investigações apontam que Flávio liderava um grupo que teria ordenado a execução de Romualdo, um envolvido na contravenção. O episódio reforça o debate sobre a influência do crime organizado nas escolhas de alguns dirigentes do carnaval carioca.

Entre os indiciados estão também nomes como Anderson de Oliveira Reis Viana, conhecido como Papa, e Bruno Marques da Silva, o Bruno Estilo, cada um com papéis específicos dentro do grupo suspeito. Papa continua foragido, enquanto Bruno foi preso na mesma operação que trouxe Flávio à justiça. Outros envolvidos já estavam presos, mas continuam a ser peças-chave nas investigações.

O que motivou a operação e as prisões?

A operação, que aconteceu em diversos pontos do Rio de Janeiro, contou com a emissão de quatro mandados de prisão e dez de busca e apreensão. As autoridades buscaram desmantelar uma rede de atividades ilícitas que resultou na morte de Fábio Romualdo Mendes.

Conforme as investigações avançaram, ficou claro que ele seria uma figura central envolvida numa disputa de poder no jogo do bicho. A caça aos envolvidos resultou na exposição de um esquema elaborado de contravenção. Os mandados de prisão já executados incluem uma vasta gama de acusados, revelando o comprometimento dos envolvidos com atividades ilícitas.

O caso Romualdo

Em setembro de 2021, Romualdo foi violentamente assassinado em Vargem Grande, enquanto aguardava sua esposa em um carro estacionado. Testemunhos indicam que ele era frequentemente protegido por seguranças e veículos blindados; no entanto, naquela manhã, estava vulnerável e desprotegido. Jhonathan Borges dos Reis, conhecido como Esquilo, foi identificado como o atirador, posteriormente morto. Autoridades afirmam que Esquilo foi um executor a mando de outros membros do esquema criminoso.

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