Presidente da Comlurb acredita que, caso se estenda, greve dos garis não afetará limpeza na Sapucaí

Garis da Comlurb (Foto: Tatiana Campbell / Super Rádio Tupi)

Apesar da retomada dos trabalhos dos garis após o forte temporal que atingiu a cidade nas últimas horas, o Sindicato já destacou que essa volta é temporária. Caso nada seja acordado, na segunda-feira (04) os garis voltam a cruzar os braços.

O impasse causou muitos impactos na cidade já que muitas ruas ficaram com montanhas de lixo. Foram quatro dias consecutivos de paralisação. E, daqui há poucos dias, acontecerá os desfiles das escolas de samba na Sapucaí.

Garis da Comlurb (Foto: Tatiana Campbell / Super Rádio Tupi)

O presidente da Comlurb, Flávio Lopes acredita que se a greve se estender até o evento, o serviço não ficará prejudicado.

“Eu não gostaria pelo impacto natural na cidade, mas temer não, porque a gente tem as contingências preparadas, a gente já levantou boa parte das contingências. A cidade não está sofrendo tanto quanto em outras greves”.

Cais do Valongo inundado após chuva atingir a cidade do Rio (Foto: Cyro Neves / Super Rádio Tupi)

Lopes afirmou ainda que pessoas envolvidas no movimento devem manter uma distância de 50 metros dos caminhões da companhia.

“A Justiça já concedeu uma ordem de restrição para manter pessoas do movimento identificadas com esse comportamento criminoso a uma distância de 50 metros de caminhões e gerências da Companhia”, destacou a companhia por meio de nota.

Caminhões sabotados

Caminhões da Comlurb são danificados (Foto: Reprodução)

Mais de vinte caminhões da Comlurb que circulam pela cidade foram vandalizados por estarem circulando em meio a greve.

Segundo o presidente da empresa, entre os crimes praticados: cabos de alimentação que estão sendo cortados. Flávio Lopes disse ainda que algumas pessoas já foram levadas para a delegacia

“Vem sendo empregados métodos muito agressivos e alguns deles até de sabotagem para garantir que a operação da companhia não funcione. Um desses métodos é sabotar equipamentos como cortar cabos, furar pneus e quebrar vidro de caminhão”, disse Flávio Lopes em entrevista para a Super Rádio Tupi.

Caminhões da Comlurb são danificados (Foto: Divulgação)

De acordo com a Comlurb, por conta disso, uma rota que normalmente é feita em 4 horas, atualmente é feita em 10 horas.

“Já existe gente que foi conduzida para a delegacia em função disso. Já tem gente que já deu entrada mais de duas vezes nesses últimos dois dias, por conta desses movimentos”, finalizou o presidente da empresa.

Caminhões da Comlurb são danificados (Foto: Divulgação)