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Prefeitura do Rio realiza ação para prestar ajuda a dependentes químicos que vivem nas ruas

Na madrugada desta quinta, 20 pessoas foram acolhidas por agentes municipais

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Foto: Divulgação

A Prefeitura do Rio lançou a campanha “Resgate Solidário” que visa acolher e tratar dependentes químicos que vivem nas ruas da cidade. A ação começou na madrugada desta quinta-feira, em Copacabana, na Zona Sul do Rio e 20 pessoas foram levadas para os hospitais da cidade. O Rio é a primeira cidade do país a adotar medidas desse tipo de acolhimento, respaldado pela Lei 13.840, de junho de 2019, do Governo Federal, que também trata da prestação de socorro desse tipo. O programa conta com uma equipe multidisciplinar para prestar socorro médico.

A abordagem e acolhimento já vêm sendo realizadas pelo município por intermédio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SMASDH). Um comboio formado por ambulância e veículos de transporte para dependentes levará as equipes multidisciplinares para regiões mapeadas da cidade onde há concentração dos cidadãos que moram em ruas e precisam de ajuda, sobretudo médica. Os casos de internação identificados pelos profissionais da SMS são encaminhados às unidades de saúde e hospitais gerais aptos a realizar procedimentos de desintoxicação para avaliação psiquiátrica. A abordagem fica a cargo de equipe multidisciplinar, que conta com apoio da Guarda Municipal, se necessário, para garantia da integridade física dos profissionais seguindo as premissas do decreto.

“O programa nasceu de uma preocupação do prefeito Marcelo Crivella quanto à questão das pessoas em situação de rua. São seres humanos que em função de dramas pessoais trocaram a convivência mais saudável do seu núcleo familiar pelas ruas, enfrentando todas as carências e riscos desta condição. Assim, aos dependentes químicos, a Prefeitura oferece a oportunidade de uma nova chance fora das ruas, tratamento e posterior recondução para uma vida mais equilibrada. Aos demais, a condução a um abrigo da Prefeitura ou retorno à sua família ou Estado de origem. Também serão aceitos trabalhos voluntários”, detalha o secretário municipal de Ordem Pública, Paulo Amendola.

Todos os diagnosticados com dependência química receberão atendimento em unidades da rede pública de saúde para desintoxicação. A internação involuntária não pode ultrapassar o prazo de 90 dias. A interrupção do tratamento pode ocorrer caso a família ou o representante legal da pessoa submetida à internação peça ao médico responsável. Já para a internação voluntária, o término será determinado pelo médico responsável ou por solicitação escrita da pessoa que se submeteu ao tratamento e deseja interrompê-lo.