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Povo de Israel: facção tem estatuto e ‘protege’ estupradores em presídios

Facção criminosa poderosa nos presídios do Rio, Povo de Israel tem estatuto e 'protege' estupradores

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Créditos: depositphotos.com / willeecole

A facção criminosa conhecida como Povo de Israel tem ganhado atenção após ser alvo de operação da Polícia Civil por realizar golpes do falso sequestro de dentro dos presídios do Rio. Surgida há cerca de duas décadas, essa organização foi fundada principalmente por detentos condenados por estupro.

O Povo de Israel estabeleceu-se inicialmente com o intuito de oferecer proteção a esses indivíduos, que, tradicionalmente, enfrentam hostilidade extrema dentro do sistema prisional.

O estatuto do Povo de Israel, obtido pelo site UOL, revela regras rigorosas para seus membros, excluindo termos pejorativos e promovendo um ambiente de “tranquilidade” dentro das unidades prisionais que controla.

O que diz o estatuto do Povo de Israel?

“Do portão pra dentro, zera tudo”, diz o 1º mandamento do documento anexado ao inquérito da Polícia Civil, que investiga a facção criminosa.]

Estatuto da facção Povo de Israel. Foto: Reprodução

Entre os detentos da facção, o uso da palavra “estuprador” é proibida. “Nosso lema é dormir e acordar em paz”, diz a terceira norma, sugerindo que os presos nesses locais não enfrentam ameaças de morte em razão dos crimes que cometeram.

Hoje, essa facção, suspeita de movimentar mais de R$ 67 milhões em golpes do falso sequestro em dois anos, atua em 13 presídios do estado, superando em número de internos facções mais tradicionais, como o Comando Vermelho e o Terceiro Comando Puro, em algumas localidades.

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