Rio
Polícia prende suspeitos de fazer ‘delivery de drogas’ nas zonas Sul e Oeste do Rio
De acordo com as investigações da Polícia Civil, o esquema funcionava há seis meses e movimentou cerca de R$ 500 milA Polícia Civil prendeu nessa quarta-feira (3) quatro suspeitos de integrar uma quadrilha que fazia delivery de drogas em bairros da zonas Sul e Oeste do Rio de Janeiro. A organização criminosa usava um apartamento na Rua Paula Brito, no Andaraí, como base operacional, de onde partiam as entregas das drogas. Os suspeitos foram identificados como:
- Michel Ferreira de Souza, de 35 anos vulgo “MM” – responsável pela logística
- Thiago Cruz Lacorte Alves, 37 anos, vulgo “PZ” ou “Pizza” – entregador;
- Antônio Ubirajara Vieira de Morais, 37 anos, vulgo “Birinha” – entregador
- Rafael de Souza Sabença, 28 anos, vulgo “Uzumake” – entregador.
O “cardápio” oferecido pela quadrilha era variado e contava com drogas como Skunk, Haxixe, MDMA, LSD e Ecstasy, além de uma droga conhecida como “caneta de óleo gringo”, um cigarro eletrônico feito à base de maconha que é comercializado a R$ 400 a unidade.
O delegado Márcio Esteves, titular da 74ª DP (Alcântara), responsável pelas investigações, explica como funcionava o esquema.
“O cliente liga para o traficante, nesse caso o Michael, pede a droga que ele quer, faz a transferência via PIX ou paga na hora da entrega e em seguida todas as encomendas, as drogas, são separadas e levadas pelos entregadores com suas rotas determinadas, em endereços em Vila Isabel, Grajaú, Jacarepaguá, Barra da Tijuca e bairros da Zona Sul”, contou o delegado.
O esquema foi descoberto com a prisão de dois traficantes que estavam levando, também na mesma modalidade, com uma bolsa de entrega de comida, drogas de Manguinhos, para São Gonçalo, na comunidade do Laranjal.
Ainda de acordo com o delegado, o esquema funcionava há seis meses e movimentou R$ 500 mil.
Com a quadrilha foram apreendidos telefones celulares, um veículo Onix Branco e cerca de 7kg de drogas, além balanças de precisão e material de endolação de entorpecentes.
As investigações prosseguem para identificar os líderes e fornecedores do bando.