Rio
Polícia interroga donos de fábrica de fantasias que pegou fogo no Rio
Uruguaio de 77 anos e empresário brasileiro são ouvidos sobre incêndio que deixou vítimas e destruiu confecção na Zona Norte
A Polícia Civil do Rio de Janeiro iniciou, na tarde desta segunda-feira (17), os depoimentos dos proprietários da fábrica de confecção de fantasias que sofreu um incêndio em Ramos, Zona Norte da cidade.
Os registros da Receita Federal indicam como donos o uruguaio Milton Gonzales, de 77 anos, e o empresário brasileiro Hélio Araújo de Oliveira. Hélio, proprietário da Bravo Zulu Confecções, chegou para prestar depoimento por volta das 13h15, acompanhado de seu irmão Márcio Araújo e de seu advogado.
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Conforme apurado pelo g1, duas empresas operavam no mesmo galpão: a Maximus Ramo Confecções de Vestuário e a Bravo Zulu Confecções e Representações Ltda, ambas registradas para atividades semelhantes.
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Veja a situação das vítimas
O incêndio deixou 21 vítimas. Doze pessoas já receberam alta, uma foi transferida para outra unidade hospitalar e cinco permanecem em estado grave no Hospital Getúlio Vargas (três homens e duas mulheres). Entretanto, no Hospital Souza Aguiar, há apenas um paciente em estado grave. Infelizmente, Rodrigo de Oliveira não resistiu e veio a óbito.
As vítimas internadas no Getúlio Vargas passaram por broncoscopia, procedimento que limpa as vias respiratórias. Imagens divulgadas na sexta-feira (14) mostraram a remoção de fuligem dos pulmões de um dos pacientes.
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