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Polícia Civil prende um dos suspeitos de estuprar jovem de 15 anos em Nova Iguaçu

“Esse crime também foi cometido com o compartilhamento e a divulgação desses vídeos que nos causam tristeza imensa de ver uma menina, uma adolescente sendo objeto de deboche, de injúrias, quando na verdade, ela deveria ser protegida pela nossa sociedade”, dispara a doutora Mônica Areal, responsável pelo caso

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Polícia investiga caso de jovem que sofreu estupro coletivo em Nova Iguaçu (Foto: Fábio Peixoto/ Super Rádio Tupi)
Polícia Civil prende um dos suspeitos de estuprar jovem de 15 anos em Nova Iguaçu (Foto: Divulgação)

Policiais civis da Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) prenderam nesta quarta-feira (8), um dos suspeitos de estuprar a adolescente de 15 anos em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. A prisão do jovem identificado apenas como Lil, de 22 anos, foi pedida na noite da última terça (7), após ele prestar depoimento na delegacia.


A doutora Monica Areal, titular da DEAM de Nova Iguaçu conta mais detalhes dessa prisão. “A partir do momento em que a vítima estava inconsciente. E ele sabia disso e mesmo assim ele manteve atos libidinosos com ela, ele insiste no estupro de vulnerável. Essa invulnerabilidade é a total de dizer sim ou não. E o que aconteceu? A vítima consumiu muita bebida alcóolica. E inclusiva numa hora que ela já está muito alterada ele pega uma garrafa de uísque e fala pra ela continuar a beber. Então, eles mantém antes disso uma relação sexual onde você percebe que ela está embriagada”, explica.

“Ai, você pode até vislumbrar que não há crime, mas nós temos o vídeo em que a vítima está desacordada. Está tão desacordado que o autor do crime bate no rosto da vítima com força, bate na cabeça da vítima e ela nem se mexe. E nesse momento, ele faz coisas deprimentes, atos sexuais com uma pessoa que nem se mexe. Nós pedimos a prisão temporária dele. Ele foi preso. Outros autores também vão se presos”, continua.

“Esse crime não é só um crime de estupro de vulnerável. É um crime de estupro coletivo cuja pena que pode ir até 30 anos. Esse crime também foi cometido com o compartilhamento e a divulgação desses vídeos que nos causam tristeza imensa de ver uma menina, uma adolescente sendo objeto de deboche, de injúrias, quando na verdade, ela deveria ser protegida pela nossa sociedade”, finaliza a doutora.


O outro suspeito de estupro está sendo procurado.

Outras pessoas que estavam na casa também foram ouvidas pela polícia.

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