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PM reformado é preso suspeito de ser tesoureiro da maior milícia do Rio

Uma das empresas do esquema faturou R$ 42 milhões em cinco anos

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O PM reformado Clayton da Silva Novaes foi preso na manhã desta quarta-feira suspeito de controlar e movimentar o dinheiro da maior milícia do estado. A Polícia Civil também capturou outras três pessoas. Clayton foi pego em Paracambi, na Baixada Fluminense.

À esquerda, Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho. À direita e o PM reformado Clayton da Silva Novaes. Foto: Reprodução/PCERJ

Núcleo de Investigação ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro da Polícia Civil também procura por outras quatro pessoas. Uma delas é Luís Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho e irmão do miliciano Wellington da Silva Braga, o Ecko, chefe da maior milícia do Rio. Além disso, a operação visa cumprir outros 11 mandados de busca e apreensão.

De acordo com as investigações, Zinho e Clayton tinham um esquema que contava com empresas, uma delas teve o faturamento de R$ 42 milhões entre 2012 e 2017. A Justiça do Rio determinou o bloqueio e sequestro de bens de empresas.