Rio
PM Gabriel Monteiro informa que não possui mais porte de arma e fala sobre processo de expulsão
Atualmente youtuber possui 1 milhão e 230 mil inscritos em sua rede socialPolicial Militar Gabriel Monteiro informou por meio de rede social nesta quinta-feira (05) que não possui mais porte de armas e está no processo de expulsão da corporação. Segundo o youtuber, as medidas são em decorrência aos questionamentos feitos ao Coronel Ibis Pereira, ex-comandante geral da PM, no ano passado. Gabriel disse que o oficial teria envolvimento com uma das maiores facões criminosas que atua no Rio de Janeiro.
“Se eu morrer, igual meu amigo da foto, saibam que os maiores responsáveis estão na alta cúpula da @PMERJ. Após questionar CORONÉIS que geram suspeitas populares de CORRUPÇÃO, perdi o porte de armas e estou no PROCESSO de expulsão da PM. Mesmo sendo o mais ameaçado pelas FACÇÕES! – publicou Gabriel.
Acabo de ser informado que NÃO TENHO MAIS PORTE DE ARMAS, estou no PROCESSO DE EXPULSÃO DA PM, porque questionei o Coronel IBIS, EX COMANDANTE GERAL DA PM, por ter forte contato nas áreas do COMANDO VERMELHO. É chocante, lutar contra a corrupção está me expulsando da @PMERJ pic.twitter.com/urOCNWMigh
— Gabriel Monteiro (@GMonteiroRJ) March 5, 2020
Atualmente Gabriel possui 1 milhão e 230 mil inscritos em sua rede social no Youtube, onde aborda temas como política e segurança.
NOTA NA INTEGRA DO CORONEL IBIS PEREIRA: “Questões internas das corporações militares não devem ser comentadas publicamente por seus agentes. De qualquer maneira, um policial que acusa o outro sem fundamento e materialidade joga contra a memória e honra da corporação. Trata-se de uma ação leviana, descomprometida com o bem da instituição, em busca de holofotes em um ano eleitoral.
Nesses 33 anos de Polícia Militar, eu honrei a farda e aprendi que a corporação é um importante elemento de coesão social. Um policial precisa ser, acima de tudo, alguém que cuida da lei e da sociedade, não que a transgride para fins de projeção pessoal. O que torna essa profissão incompatível com qualquer tipo de desrespeito com relação ao outro.
Acredito no diálogo como um elemento fundamental para aproximar as pessoas. Nunca me neguei a dialogar na esfera pública, de forma democrática e civilizada, como um bom policial deve fazer. Tenho, como cidadão, o dever de manter o respeito como diretriz de minha conduta, bem como tenho o direito e o compromisso de garantir que minha história de vida, pessoal e profissional, não seja difamada.”