Rio
PMs envolvidos no tiroteio que matou mulher no Méier não usavam câmeras corporais
No tiroteio, o carro onde estava Sara Regina, de 28 anos, foi atingido por diversos disparos de fuzil. Um deles acertou a mulher na barrigaOs policiais militares envolvidos no tiroteio que terminou com uma mulher baleada na Rua Silva Rabelo, no Méier, Zona Norte do Rio, não usavam câmeras corporais no momento da ocorrência. A informação foi confirmada pela corporação, que investiga o caso.
Os dispositivos seriam fundamentais para atestar a versão apresentada pela PM de que houve um confronto no momento em que os agentes abordaram um veículo suspeito.
No tiroteio, o carro onde estava Sara Regina, de 28 anos, foi atingido por diversos disparos de fuzil. Um deles acertou a mulher na barriga.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Polícia Militar ressaltou que uso das câmeras corporais é obrigatório por todos os agentes no momento que os militares assumem o serviço de policiamento ostensivo para o qual estão escalados.
O Comando da Corporação vai apurar o motivo pelo qual os policiais militares não estavam utilizando as câmeras corporais. O caso também está sendo investigado pela 26ª DP (Todos os Santos).
Relembre o caso
Na noite da última quinta-feira (21), Sara Regina Cardoso Coelho, de 28 anos, foi atingida por um tiro de fuzil na barriga. Ela foi baleada dentro do carro, quando voltava do Centro Pediátrico da Lagoa, na Zona Sul, após visitar a filha, de 5 anos, que está internada com uma infecção.
A família da vítima acusa a PM de ter atirado na direção do carro da vítima, que estava acompanhada do marido.
Sara foi levada para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, onde passou por uma cirurgia para remover estilhaços do tiro. Ela perdeu parte do intestino em razão dos ferimentos.
Após estabilização do quadro de saúde, a vítima foi transferida para um hospital particular na Tijuca, Zona Norte do Rio.