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Pilastra que matou criança no Recreio foi instalada fora do padrão, indica laudo

Perícia revela que estrutura estava fixada a apenas 3 cm de profundidade, abaixo dos 10 cm exigidos pela ABNT

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Foto: Divulgação/Policia Civil

Um laudo da Polícia Civil revelou que a pilastra do balanço que desabou e causou a morte de uma menina de 7 anos no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio, foi instalado em desacordo com as normas mínimas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

A estrutura de aço que sustentava o pilar deveria estar fixada a uma profundidade mínima de 10 centímetros; contudo, no local do acidente, constatou-se que a fixação ocorreu a apenas 3 centímetros de profundidade, cerca de três vezes menor.

Acidente que causou a morte

O trágico incidente ocorreu na noite de 4 de março, no condomínio Puerto Madero, quando a criança brincava no playground com amigas. Após o desabamento da coluna, a menina foi socorrida ainda com vida, mas sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu.

Confira o vídeo

Obra não havia engenheiro responsável

Além disso, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ) informou que nenhum profissional habilitado supervisionou a obra no condomínio. Durante a fiscalização na reforma do Espaço Relax, os fiscais verificaram a ausência de um engenheiro responsável pela obra.

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O presidente do Crea-RJ, engenheiro civil Miguel Fernández, determinou a emissão de um auto de infração contra o condomínio. O síndico, Luciano Bonfim de Azevedo, poderá responder por exercício ilegal da profissão devido à ausência de supervisão técnica adequada.

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