Rio
PF realiza operação contra comércio ilegal de anabolizantes
Ação é realizada em seis estados brasileiros e tem como objetivo conter grupo criminoso que estaria importando os produtos em forma de matéria-prima
A Polícia Federal realiza, na manhã desta quinta-feira (28), a Operação Minotauro, contra uma organização criminosa responsável por esquema de venda ilegal de anabolizantes no Rio. São cumpridos sete mandados de busca e apreensão na Capital, em Itaocara, em Petrópolis, em Arraial do Cabo e em Niterói.
Além desses, outros 15 mandados estão sendo cumpridos em outros estados do Brasil, sendo nove em São Paulo, três no Paraná, um em Minas Gerais, um no Espírito Santo e um no Ceará. Os policiais também identificaram e apreenderam outras 233 encomendas que continham diversas substâncias anabolizantes.
As investigações revelaram dezenas de encomendas vindas da Holanda e da China e que foram apreendidas pela Receita Federal em Curitiba. Elas continham testosterona em forma de pasta, que é a matéria-prima utilizada pelos criminosos para a produção dos anabolizantes. As remessas tinham como destino a residência de um dos investigados, em São José dos Campos, em São Paulo.
Os policiais também identificaram e apreenderam outras 233 encomendas que continham substâncias anabolizantes. Entre elas, havia como enantato de testosterona, primobolan, durateston, masteron, dianabol, stanozolol, oxandrolona e hemogenina. Tinham como destino diversas cidades dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, dentre outros.
Segundo as investigações, o grupo criminoso vinha recebendo o anabolizante do exterior em forma de matéria-prima para, depois, vender no mercado nacional, por meio de plataformas digitais, após realizarem a adulteração ou até mesmo fabricação própria dos produtos ilícitos.
Os investigados respondem por crimes de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais e associação criminosa. Caso sejam condenados, as penas podem chegar a 18 anos de prisão.
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