Capital Fluminense
[OUÇA] ‘Babá pode responder pelo crime de falso testemunho’, diz delegado sobre caso Henry Borel
Antenor Lopes, Diretor- Geral de Polícia Civil, deu detalhes sobre as investigações durante o "Show do Clóvis Monteiro"
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Diretor-Geral de Polícia Civil, delegado Antenor Lopes (Foto: Jackie Nascimento / Super Rádio Tupi)
O caso Henry Borel, menino morto aos 4 anos de idade, no dia 8 de março, que chocou o Brasil, foi tema do “Show do Clóvis Monteiro”, desta sexta-feira (09). Para comentar sobre a morte da criança, o programa recebeu o delegado Antenor Lopes, Diretor-Geral de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro.
Durante a entrevista, Antenor falou sobre os motivos que levaram a polícia a não tratar o caso como acidente doméstico e sim como homicídio. Ele explicou que as lesões de Henry Borel não eram compatíveis com o relato feito por Dr. Jairinho e Monique Medeiros, padrasto e mãe da criança.
“Várias crianças são vítimas de acidente doméstico. No entanto, o doutor Henrique Damasceno, que tem uma larga experiência com homicídios, determinou que fosse feita uma perícia imediatamente. Ele verificou que essas múltiplas lesões eram totalmente atípicas e incompatíveis com o relato que o padrasto e a mãe estavam apresentando. Isso não faz sentido”, relatou Antenor.
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(Foto: Reprodução)
“É um caso que a equipe do delegado deveria ter muito cuidado. No decorrer das investigações, ele foi trazendo elementos muito contundentes a fim de desconstruir os relatos feitos por Jairinho e a mãe do Henry”, continuou o delegado.
Ainda segundo o policial, a babá, apesar de não ter participado do crime, pode responder por ter mentido durante depoimento. “A babá pode responder pelo crime de falso testemunho”.
Ouça a entrevista completa abaixo:
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