Rio
Fim da operação de segurança do G20: evento mobilizou 22 mil militares
Em coletiva, o general Lucio Alves de Souza apresentou um balanço da segurança no G20 e elogiou o fechamento de operações no Aeroporto Santos DumontO General de Brigada Lucio Alves de Souza concedeu entrevista coletiva, na manhã desta quinta-feira, no Palácio Duque de Caxias, no Centro do Rio, para fazer um balanço sobre o Comando Conjunto Operacional Corcovado, que cuidou da segurança durante o G20. O general elogiou a decisão de fechar as operações no Aeroporto Santos Dumont, lembrando que isto foi fundamental para o deslocamento de comboios e comitivas.
“Porque aquela área, ali era uma área de estacionamento deles, estacionamento dos comboios, então se tivesse tivessem pessoas indo pegar seus voos ou serem recebidas, mas a circulação dos comboios ali ia comprometer esse fluxo. Então, foi uma decisão muito acertada, eu acho que a população do Rio de Janeiro entendeu a necessidade disso e contribuiu bastante para que o evento transcorresse nesse ambiente de tranqüilidade”, afirmou o militar.
Cerca de 22 mil militares foram mobilizados para a operação, sendo 18 mil do Exército Brasileiro, 2.100 da Marinha do Brasil e 1.600 da Força Aérea Brasileira. Além disso, os recursos utilizados incluíram 18 embarcações, 5 navios, mais de 700 viaturas, cerca de 30 blindados, 9 aviões, 7 helicópteros e 200 motocicletas.
Lúcio Alves de Souza comentou o ataque que uma equipe do Exército sofreu na Linha Vermelha, e que foi ajudada pela Polícia Militar do Rio de Janeiro.
“E não importa se foi uma tropa do Exército que reforçou outra, ou se foi a Polícia Militar, ou nós que reforçamos a Polícia Militar. O que importa é que quando tinha uma tropa que estava sendo empregada junto comigo, eles foram lá para dar suporte. Então eu acho que isso sintetiza até o que foi essa operação. Uma grande integração de todas as agências, das Forças Armadas e dos órgãos de Segurança Pública”, afirmou.
O general fez também uma boa avaliação de tudo que foi planejado e executado durante o G20
“A avaliação nossa do evento é que ele ocorreu conforme nós havíamos planejado. Todas as ações foram executadas, e o grande objetivo, que era prover a segurança dos chefes de Estado e um ambiente tranquilo, foi alcançado. O legado que fica é a integração e a confiança institucional criada entre as diversas agências envolvidas, com missões e valores distintos, mas focadas em um objetivo comum”, afirmou o general.
Lucio Alves de Souza confirmou que um drone foi interceptado e obrigado a descer por ter entrado em área restrita durante o G20, no Aterro do Flamengo. Mas que o dono foi conduzido à delegacia e explicou que agiu apenas por curiosidade e não representava ameaça aos chefes de estado.