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Novo plano diretor do Rio propõe lei urbanística para atrair novos moradores para Inhaúma e região

Segundo a proposta, índices construtivos seriam aumentados nas áreas próximas aos transportes de alta capacidade, visando desenvolver a Zona Norte

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Plano diretor
(Foto: Divulgação)

Nesta segunda-feira (27), foi realizada a sétima audiência pública territorial para debater a revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável do Rio de Janeiro (Projeto de Lei Complementar nº 44/2021). Com foco na região conhecida como Área de Planejamento 3.4, que abrange os bairros de Higienópolis, Maria da Graça, Del Castilho, Inhaúma, Engenho da Rainha, Tomás Coelho e Complexo do Alemão, o debate foi realizado pela Comissão Especial do Plano Diretor, da Câmara de Vereadores, na Faculdade Estácio de Sá do Shopping Nova América e contou com a participação de representantes da prefeitura.

O Plano Diretor é a lei norteadora de princípios urbanísticos da cidade. É ele que determina como e quanto pode se construir formalmente, ou seja, ele indica quais locais da cidade precisam de desenvolvimento urbanístico. Segundo o secretário municipal de Planejamento Urbano, Washington Fajardo, uma das prioridades do novo Plano Diretor é desenvolver a Zona Norte através do adensamento e do fortalecimento das centralidades dos bairros.

“Desde 1992, todo Plano Diretor dizia que a Zona Norte era prioritária. Então, nós estamos fazendo o máximo de esforço possível, para que isso possa realmente acontecer. É necessário dar uniformidade a nossa legislação: vamos sair de 180 definições de zonas para 11 e, especialmente, fazer com que esse solo da Zona Norte, que está bem atendido pela infraestrutura de transporte, possa ter uma prioridade no adensamento nos próximos 10 anos”, disse o secretário.

Entre o público geral participante, pontos como Mobilidade Urbana e Segurança Pública foram os mais abordados durante a audiência.

Ainda de acordo com a proposta pela prefeitura, a região, que já possui uma população estimada em mais de 200 mil habitantes, receberá manutenção da ambiência dos bairros de Maria da Graça e Higienópolis, além do reconhecimento das áreas ocupadas por população de baixa renda e do estabelecimento de algumas Zonas de Conservação Ambiental.

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