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Funcionária se equivoca e aplica vacina para poliomielite no lugar de imunizante contra Covid-19
Caso aconteceu no município de São João da Barra, no Norte Fluminense. Ao todo, 44 pessoas foram prejudicadas pelo erro
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(Foto: Reprodução)
O erro de uma funcionária fez com que 44 moradores do município de São João da Barra, no Norte Fluminense, fossem imunizados contra poliomielite, ao invés de receberem a vacina contra Covid-19. O caso aconteceu na última terça-feira (17), na unidade da Estratégia Saúde da Família da Nova São João da Barra, localizada na área central da cidade.
De acordo com a Prefeitura local, a servidora responsável pela falha admitiu ter se confundido no momento de separar os frascos, mas assim que percebeu o equívoco suspendeu a aplicação e comunicou o setor responsável. Por meio de nota, a Secretaria de Saúde lamentou o ocorrido e afirmou que o fato isolado não prejudica o andamento da vacinação na cidade.
“As equipes responsáveis pela imunização no município já entraram em contato com todas as pessoas que tomaram a dose da vacina contra a poliomielite, com idades entre 21 e 44 anos, e foi feito o reagendamento para daqui a 15 dias, tanto para quem estava agendado para a primeira dose quanto para a segunda”, informou a Secretaria, na nota.
Depois do episódio, um processo administrativo foi instaurado para apurar o caso e a funcionária de carreira da Prefeitura foi afastada até que a apuração seja concluída. A Secretaria de Saúde ainda solicitou ao Governo do Rio a reposição de doses da vacina contra a poliomielite.
Vale destacar que a vacina contra a poliomielite não possui efeitos colaterais. Ela é aplicada em crianças e não há necessidade de aplicação em adultos, somente em casos de deslocamento para países com o surto da doença. A vacina também não tem contraindicações para lactantes.
“A vacina aplicada de poliomielite inativada não causa nenhum malefício ao paciente adulto, inclusive é aplicada nos pacientes que vão viajar para áreas endêmicas”, explicou o médico infectologista da rede municipal de saúde Renato Sodré.
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