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Nélida Piñón, primeira mulher a presidir a Academia Brasileira de Letras, morre aos 85 anos

Escritora carioca faleceu em Portugal, na capital Lisboa

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(Foto: Reprodução Site Academia Brasileira de Letras)

Morreu aos 85 anos a escritora e acadêmica Nélida Piñón. Nascida no Rio de Janeiro em 1937 e descendente de galegos, a ocupante da cadeira 30 da Academia Brasileira de Letras, Nélida faleceu em um hospital em Portugal, na capital Lisboa.

Ainda não se sabe as causas da morte da primeira mulher a presidir a ABL em 100 anos.

Nélida Piñón, formada em Jornalismo pela PUC-Rio, entrou para a Academia Brasileira de Letras no dia 27/07/1989, na sucessão de Aurélio Buarque de Hollanda. Sete anos depois, em 1996, presidiu a instituição.

Com mais de 20 livros publicados, suas obras foram traduzidas para mais de 30 países. Escreveu, entre outras obras, “Guia-mapa de Gabriel Arcanjo”, “A República dos Sonhos”, “A Doce Canção de Caetana” e “O Calor das Coisas”.

Neste ano, Nélida Piñón doou toda a sua coleção de mais de sete mil livros e documentos para a biblioteca do Instituto Cervantes, em Botafogo.

A morte foi confirmada pelo presidente da Academia Brasileira de Letras, o jornalista e escritor Merval Pereira.

O sepultamento será no mausoléu e a ABL fará uma Sessão da Saudade no dia 02 de março, no Salão Nobre, em homenagem à autora.