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MPRJ realiza terceira fase da operação Open Doors contra quadrilha de hackers

As investigações apuraram que os ‘hackers’ burlavam a segurança bancária e conseguiam acesso aos dados dos titulares das contas lesadas

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Foto: Reprodução

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) junto à Promotoria de Investigação Penal de Barra Mansa, realizam nesta terça-feira, 13/08, uma operação para prender três envolvidos em organização criminosa que fraudava contas bancárias. Essa é a terceira fase da Operação Open Doors, que busca combater quadrilha estruturada, liderada por hackers especializados em furtos mediante fraude bancária. Os mandados foram deferidos pelo Juízo da 2ª Vara Criminal de Barra Mansa.

Nessa fase, o objetivo é atacar a lavagem de dinheiro da organização criminosa, que ocultava, em nome de terceiros, bens adquiridos com recursos oriundos da prática de furtos mediante fraude, para dificultar as atividades de controle e investigação. Com isso, foram denunciados o ‘hacker’ Washington José Felício – já preso na segunda fase da operação Open Doors realizada em setembro de 2018 –, Rodrigo Antônio Moreira , Laci Mendonça e Suellen Mendonça, para quem não há mandado de prisão a ser cumprido. De acordo com a denúncia, os quatro, junto com outros indivíduos ainda não identificados, constituíram, integraram e promoveram organização criminosa, estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas.

A primeira fase da Operação Open Doors foi realizada em agosto de 2017. As investigações apuraram que ‘hackers’ exercem papel central e determinante na organização. Burlam a segurança bancária e conseguem acesso aos dados dos titulares das contas lesadas. Com isso se apropriam de senhas, CPF, nº de agência e conta, nome completo do titular. Com essas informações, eles solicitam aos ‘cabeças’ que lhes forneçam contas de ‘laranjas’ para que possam direcionar o dinheiro subtraído das vítimas.