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MPRJ pede interdição de fábrica que pegou fogo na Ilha do Governador

Pedido foi feito à Justiça após incêndio de grandes proporções atingir a unidade industrial no Terminal da Ribeira

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Boias na Baía para conter óleo. Foto: Reprodução / TV Globo

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) solicitou à Justiça a interdição temporária das atividades industriais da fábrica da Moove, após um incêndio de grandes proporções atingir a unidade localizada no Terminal da Ribeira, na Ilha do Governador, no último sábado (8). O pedido foi encaminhado nesta segunda-feira (10) à 1ª Vara Cível do Foro Regional da Ilha do Governador.

A fábrica é controlada pela empresa Cosan Lubrificantes e Especialidades S/A. Além da interdição, o MPRJ instaurou um inquérito civil para investigar as causas do incêndio e os possíveis danos ambientais na Baía de Guanabara. Relatos preliminares indicam que houve vazamento de resíduos oleosos no mar, tornando necessária a instalação de barreiras de contenção.

O Instituto Estadual do Ambiente (INEA) e a Secretaria de Estado de Defesa Civil foram acionados para prestar esclarecimentos sobre as providências adotadas.

O pedido de interdição ocorre no âmbito de uma ação civil pública em andamento desde 2013, que trata de danos ambientais causados pela fábrica, anteriormente operada pela Exxon Mobil. O MPRJ argumenta que a paralisação das atividades visa prevenir novos riscos ambientais e garantir a segurança pública. Em caso de descumprimento da decisão judicial, a Promotoria solicita a aplicação de multa diária de R$ 1 milhão.

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