Rio

MPRJ interdita clínica e resgata quase 100 pacientes vítimas de maus-tratos em Nova Iguaçu; proprietário foi preso

A clínica para idosos e reabilitação a dependentes químicos, Centro de Tratamento Ribeiro, foi interditada nesta segunda-feira (10) em uma operação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), na Avenida Grão-Pará, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O proprietário da unidade, Edmilson Messias Ribeiro Júnior, foi preso por maus-tratos e cárcere privado.

Ao todo, 96 pacientes foram resgatados da clínica. Segundo relatos, eles sofriam agressões físicas e verbais e ainda passavam fome.

De acordo com as investigações do MPRJ, a instituição vinha há anos se esquivando da Justiça, mesmo com uma ordem de fechamento em aberto, e mudava de nome a fim de continuar funcionando.

O encerramento das atividades da clínica foi requerido, inicialmente, em julho de 2014, por meio de uma ação civil pública ajuizada em face da Igreja Evangélica Ministério Cristo a Meta. Quatro anos depois, em maio de 2018, o pedido foi aceito pela Justiça, que condenou a instituição a fechar as portas,

“No intuito de escamotear o seu funcionamento irregular, a clínica modificou o nome de sua comunidade terapêutica, passando a atender pelo nome Clínica de Reabilitação Caetana Greco Eireli, no mesmo endereço antes informado.”, afirma o MP.

(clínica de reabilitação: vídeo reprodução internet)

Clínica pegou fogo e foi novamente interditada

Procurada pela Super Rádio Tupi, a Prefeitura de Nova Iguaçu informou que a clínica que foi desativada nesta segunda-feira pelo Ministério Público do Rio já tinha sido interditada pela Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde em maio de 2022, após um incêndio que resultou na morte de duas pessoas e deixou oito feridos.

Na ocasião, um homem foi preso em flagrante, suspeito de atear fogo em um colchão para provocar o incêndio na então chamada clínica Caetana Greco.

Com a interdição do local, segundo a Prefeitura, Edmilson Messias Ribeiro Júnior, mais uma vez, reabriu a clínica em outro lugar, com outro nome e sem autorização de funcionamento.

O executivo municipal destacou ainda que a unidade era particular e não tinha vínculo com a Prefeitura de Nova Iguaçu.

“As secretarias municipais de assistência social e saúde estão dando apoio à ação do Ministério Público. Os idosos, pessoas com dependência química e com deficiência foram levadas, provisoriamente, para um equipamento do município, onde receberam alimentação.”, diz a nota da Prefeitura, que já iniciou um trabalho de registro do perfil de cada paciente para direcioná-los a locais com atendimentos específicos.

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