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Motorista de aplicativo escapa da morte pulando em rio, após ter corpo preparado para ser incendiado, em Paraty
Câmeras de segurança da região por onde o carro passou estão sendo analisadas pela polícia civil
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Motorista de aplicativo que seria queimado vivo se joga em rio e escapa dos criminosos, em Paraty, Sul Fluminense (Foto: Vani Ribeiro/ Divulgação: Wikipédia)
Um motorista de aplicativo de 25 anos que recebeu uma chamada de um passageiro em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, com destino à Paraty, Sul do Estado, conseguiu espacar por muito pouco da morte na madrugada desta terça-feira (6). Segundo informações, a vítima é um jovem que completou 25 anos no último domingo (4).
Ao chegar ao local, o motorista foi abordado por três comparsas do passageiro, após sair de um posto. Ele foi sequestrado e levado para a Ilha das Cobras, reduto do tráfico. Lá, resolveram matá-lo e deram um tiro em direção a cabeça dele.
O motorista conseguiu colocar a mão na frente e a bala não chegou a atingir a sua cabeça. Os criminosos resolveram, então, queimar o motorista jogando álcool no seu corpo. O motorista desesperou pulando do veículo, caindo em um rio e conseguiu fugir.
O delegado Marcelo Haddad contou os detalhes para a nossa reportagem. “Nossa linha de investigação é queima de arquivo, já que nada foi levado. Eram criminosos que viram que o motorista foi testemunha de tudo e pelo fato em si resolveram matá-lo. Eles não contavam que ele iria fingir a morte e depois ainda escapar pulando em um rio”, disse o delegado.
Câmeras de segurança da região por onde o carro passou estão sendo analisadas pela polícia civil.
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