Rio
Morre jovem baleada em operação no Complexo da Penha
Ágatha Alves, de 22 anos, morre após 10 dias internada. Operação na Penha deixou seis baleados e buscava prender traficantes
Morreu nesta sexta-feira (13) Agatha Alves de Souza, de 22 anos, após dez dias de internação. Ela foi atingida por uma bala perdida no dia 3 de dezembro em um ponto de ônibus, no Complexo da Penha, durante uma das fases da operação Torniquete.
O confronto ocorreu durante uma operação policial que mobilizou 200 agentes de 18 unidades da Polícia Civil e da Polícia Militar.
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Segundo Michele Almeida de Souza, mãe de Ágatha, a jovem havia saído de casa quando não havia sinais de operação no momento. “Ela me ligou e disse: ‘Mãe, eu fui baleada.’”
Os tiroteios começaram por volta das 5h20, segundo moradores, e traficantes incendiaram barricadas e até um carro. A operação mirava traficantes do Comando Vermelho, incluindo Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca, e criminosos foragidos de outros estados escondidos na Penha.
Em 2024, o Instituto Fogo Cruzado registrou o total de 106 vítimas de balas perdidas na Região Metropolitana do Rio: 24 morreram e 82 ficaram feridas.
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