Rio
Morre Dona Florice, ícone dos blocos de carnaval de Paquetá, aos 99 anos
Dona Florice era reconhecida como a “musa” dos blocos carnavalescos da ilha. Desde 2017, o Boto Marinho realizava uma seresta especial na frente de sua casa
Aos 99 anos, morreu Dona Florice, figura emblemática do carnaval da Ilha de Paquetá, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (9) pelas redes sociais do bloco Boto Marinho, que tradicionalmente parava na porta de sua casa durante os desfiles para prestar homenagens.
Legado de alegria e cultura popular
Dona Florice era reconhecida como a “musa” dos blocos carnavalescos da ilha. Desde 2017, o Boto Marinho realizava uma seresta especial na frente de sua casa, ao som de “Carinhoso”, clássico de Pixinguinha. Ela acompanhava tudo de sua varanda, celebrando ao lado de músicos e foliões.
LEIA MAIS: Mercado ilegal no Rio movimenta R$ 4,5 bilhões anuais, aponta pesquisa;
“Já estávamos nos preparando para celebrar seu centenário com uma grande festa, mas o destino nos surpreendeu. Apesar da tristeza, a alegria de tê-la em nossas vidas nos conforta. Dona Florice era a alma do bloco e a inspiração que por décadas encantou a todos com sua alegria e paixão pela cultura popular”, destacou o bloco em nota.
Tributo dos foliões
Foliões e admiradores também deixaram mensagens emocionadas nas redes sociais. “Enquanto houver um folião em Paquetá, Dona Florice jamais será esquecida. Um ícone de Paquetá, sempre recebendo o cortejo com toda sua simpatia”, escreveu Gabriel.
Renato, outro frequentador do bloco, reforçou o carinho eterno por Dona Florice ao citar a famosa música de Pixinguinha: “Meu coração, não sei por quê, bate feliz quando te vê. Para sempre Florice”.
Ver essa foto no Instagram
