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Ministério Público denuncia casal por morte de motorista de aplicativo na Zona Oeste

O MP também solicitou que as prisões temporárias de João Victor dos Santos de Carvalho e Rayssa da Silva Narciso sejam convertidas em preventivas

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Se condenados, João Victor dos Santos de Carvalho e Rayssa da Silva Narciso podem ser condenados a 45 anos de prisão (Foto: Reprodução)

O Ministério Público denunciou, nesta quinta-feira (18), o casal João Victor dos Santos de Carvalho e Rayssa da Silva Narciso pela execução do motorista de aplicativo Marcelo Cordeiro de Oliveira. O crime ocorreu no dia 25 de janeiro, no Itanhangá, na Zona Oeste.

Segundo as investigações, na madrugada daquele dia, João Victor e Rayssa solicitaram uma viagem pelo aplicativo 99 e Marcelo, que foi o motorista que atendeu à corrida foi asfixiado e agredido por ele com golpes na cabeça.

Polícia investiga morte de motorista de aplicativo em Rio das Pedras (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)
Marcelo Cordeiro de Oliveira foi encontrado morto em um valão no Rio das Pedras (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Inicialmente, eles queriam a senha do celular para acessar os aplicativos de banco de Marcelo, mas depois decidiram matá-lo para roubar o carro. O corpo do motorista foi abandonado em um valão na comunidade do Rio das Pedras. O carro foi encontrado a 60 quilômetros de distância, em Saracuruna, em Duque de Caxias.

O crime foi registrado em áudio em tempo real pelo aplicativo 99 e foi fornecido pela empresa à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e, segundo o MP, “revelou a forma brutal e covarde como Marcelo foi assassinado, além da discussão entre João Victor e Rayssa sobre o valor que conseguiriam com a venda do carro.”

Rayssa foi presa no último dia 04 por agentes da Delegacia de Homicídios.

A 4ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Núcleo Rio de Janeiro acusou o casal pelos crimes de latrocínio, extorsão com restrição de liberdade e ocultação de cadáver. Se condenados, as penas podem somar os 45 anos de prisão. O MP também solicitou à 16ª Vara Criminal da Capital que as prisões temporárias sejam convertidas em preventivas.