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Rio

Miliciano tem tratamento especial em UPA, mas é preso em unidade na Zona Oeste

A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas vai investigar o possível favorecimento de milicianos em unidades de saúde pública

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Miliciano preso em UPA, na Zona Oeste do Rio. Foto: Reprodução

O miliciano Felipe Ferreira Carolino, conhecido como “Zulu”, foi preso por policiais civis da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), nesta quarta-feira (11). Apontado como uma das lideranças do grupo paramilitar que atua na Zona Oeste do Rio, Zulu foi capturado dentro da UPA de Paciência.

Ele estava internado em um quarto isolado na unidade e foi preso no momento em que fumava um cigarro, o que, segundo a Polícia Civil, evidencia um tratamento diferenciado dedicado ao suspeito. Uma pistola foi apreendida na ação.

A Draco vai investigar o possível favorecimento de milicianos em unidades de saúde pública.

A SMS afirma que não conhecia o histórico criminal do miliciano

Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio, responsável pela gestão da UPA de Paciência, informou que a coordenação da unidade não tinha conhecimento sobre a condição criminal de Felipe Ferreira Carolino e alegou que isso seria uma atribuição da polícia, mas se colocou à disposição das autoridades.

No documento, a Secretaria afirma que o paciente em questão deu entrada na UPA Paciência na segunda0feira (9), por motivos clínicos, sem causas externas ou suspeitas que configurassem necessidade legal de comunicação à autoridade policial.

O órgão ainda explica que ele passou pela classificação de risco e avaliação médica, sendo indicada a internação. Estava em leito de isolamento e, por diversas vezes, foi repreendido pela equipe de saúde por desrespeitar a norma que proíbe fumar em ambientes hospitalares.

Por fim, a SMS destaca que o paciente ingressou na unidade por meios normais, como qualquer outro cidadão, passou por todo o fluxo padrão de atendimento, incluindo triagem, avaliação médica, exames e internação, e até o comparecimento da polícia à unidade, a coordenação da UPA não tinha conhecimento sobre sua condição criminal.

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