'Menino bom e honesto', diz mãe de analista de sistemas morto na Av. Brasil
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‘Menino bom e honesto’, diz mãe de analista de sistemas morto na Av. Brasil

Morto na Avenida Brasil, Diego Andrade é filho do policial militar reformado Eduardo de Oliveira, um dos fundadores do BPVE

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Diego Andrade de Oliveira, de 37 anos, foi m orto com um tio no pescoço na Avenida Brasil.
Diego Andrade de Oliveira, de 37 anos, foi morto na Avenida Brasil. Foto: Reprodução / Redes sociais

A Delegacia de Homicídios da Capital está analisando imagens de câmeras de segurança da Avenida Brasil para identificar os assassinos do analista de sistemas Diego Andrade de Oliveira, de 37 anos. Ele foi morto por um motociclista quando tentava realizar uma ultrapassagem na altura do Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio.

Diego é filho do policial militar reformado Eduardo de Oliveira, um dos fundadores do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE). O corpo do analista de sistemas foi enterrado sob forte comoção nessa segunda-feira (24), no Cemitério Paciência, na Zona Oeste do Rio.

Mãe de Diego, Maria José Calisto desabafou. “Meu filho morreu indo para casa, querendo descansar com a esposa dele. Não fez nada demais. Menino bom, um trabalhador, um garoto honesto. E essa violência desenfreada matou meu filho. Tirou o filho que me dizia todos os dias: ‘mãe, eu amo você’. E eu dizia: ‘filho, eu amo você.'” 

Diego Andrade de Oliveira, de 37 anos, foi m orto com um tio no pescoço na Avenida Brasil.

Diego Andrade de Oliveira, de 37 anos, foi morto na Avenida Brasil. Foto: Reprodução / Redes sociais

Emocionado, Eduardo de Oliveira disse que o filho estava concluindo mais um curso na universidade.

“Esse mês meu filho completaria a segunda faculdade, começaria a trabalhar numa nova empresa com um cargo muito bom, e chegou essa pessoa e fez isso com ele”, lamentou. 

O crime

O condutor da moto emparelhou com o carro e atirou pelo menos três vezes. Diego foi atingido no pescoço e não resistiu. A esposa e o primo dele também estavam dentro do veículo e ficaram feridos por estilhaços.

O objetivo da Polícia Civil é prender o responsável pelo crime, que permanece foragido. Diego era filho do PM reformado Eduardo Lima, um dos fundadores do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas.

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