Coronavírus
Médicos explicam situação de grávidas em meio a pandemia
Em entrevista obstetras tiram algumas dúvidas
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(Foto: Shutterstock)
Ficar em casa é necessário neste momento para tentar combater a pandemia do coronavírus, porém existem muitas gestantes na reta final da gravidez que temem a possibilidade de dividir o mesmo hospital com pessoas suspeitas ou infectadas. Como ficar tranquila em meio ao caos?
Em entrevista para a revista CRESCER o obstetra Alexandre Pupo, dos Hospitais Sírio Libanês e Albert Einstein (SP) afirma que “uma série de ações está sendo tomada para diminuir os riscos de contaminação do vírus” e que “a maternidade é uma área pouco afetada diretamente pelo virus, já que não são os mesmos profissionais que atendem os dois casos”. Sobre a alta, ele explica “a recomendação, após a alta da maternidade, continuam as mesmas. Se mãe e bebê saíram saudáveis, basta seguir a quarentena baseada nas premissas da população geral”.
Já o obstetra Geraldo Caldeira, membro da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH) e médico do Serviço de Reprodução Humana do Hospital e Maternidade Santa Joana, alerta algumas pacientes que estão querendo adiantar o parto “tirar o bebê antes das 37 semanas por conta de neurose não é recomendado. Antes disso, ele é prematuro e corre o risco de ter que ir para a UTI. As pacientes precisam entender que apesar da pandemia, um parto precoce também representa riscos”.
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