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Médica mostrou preocupação com janelas em hospital dias antes de ser morta

A capitã de Mar e Guerra da Marinha do Brasil, Gisele Mendes de Souza, morreu nesta terça-feira (10) nas dependências do Hospital Naval Marcílio Dias, no Lins, na Zona Norte do Rio, vítima de bala perdida

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Gisele Mendes, Superintendente de Saúde do Hospital Naval Marcílio Dias. Foto: Reprodução

A capitã de Mar e Guerra da Marinha do Brasil, Gisele Mendes de Souza, que morreu nesta terça-feira (10) nas dependências do Hospital Naval Marcílio Dias, no Lins, na Zona Norte do Rio, vítima de bala perdida, se preparava para trabalhar em missões humanitárias da ONU. Gisele era médica, e desejava atuar no auxílio de famílias estrangeiras que necessitam de cuidados clínicos em áreas de conflito.

A professora Nívea do Carmo Raposo trabalha com Carlos Eduardo Mello, filho de Gisele. “O filho dela, o Carlos Eduardo Melo, trabalha comigo na Câmara dos Vereadores, nós somos assessores da vereadora Mônica Cunha.”

Em entrevista ao Jornal da Tupi, Nívea contou que estava ao lado dele quando Carlos Eduardo recebeu a notícia de que a mãe tinha sido baleada. “Hoje a gente estava fazendo uma solenidade do movimento dos familiares. A Mônica veio correndo muito, Tarcísio Motta também estava lá presente. Foi lá dar um abraço na gente e aí, de repente, veio essa notícia.”

Nívea conta que dias antes da morte de Gisele, elas estavam na unidade hospitalar preocupadas com os leitos muito próximos às janelas. “É uma coincidência. Faz dois dias que nós levamos nossas mães para o Hospital Marcílio Dias e a gente estava preocupada em estar próximos às janelas, né? E aí vem essa triste notícia hoje.”

Investigação em andamento

Em nota, a Marinha do Brasil lamentou o ocorrido e prestou solidariedade à família. A Delegacia de Homicídios da Capital instaurou um inquérito para investigar de onde partiu o tiro de fuzil que atingiu a capitã Gisele.

Perícia foi realizada no IML nesta manhã (11)

Militares da Marinha do Brasil acompanharam, na manhã desta quarta (11), a perícia feita por legistas do IML do Rio no corpo da capitã de Mar e Guerra Gisele Mendes de Souza, de 55 anos, atingida por um tiro de bala perdida nas dependências do Hospital Naval Marcílio Dias, na região do Lins. Um parente de Gisele está acompanhado dos colegas de farda da capitã, que também era médica e trabalhava na Superintendência de Saúde da Marinha.

Origem do tiro

O projétil ficou alojado no crânio de Gisele, o que provocou fortes reações durante a cirurgia de emergência. Peritos da Divisão de Homicídios vão descobrir se o tiro que matou Gisele partiu das armas de traficantes ou de policiais militares do Batalhão do Méier.

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