Rio
Mandantes do crime contra delator do PCC estariam na Vila Cruzeiro, afirma polícia
Autoridades buscam dois foragidos ligados ao PCC, supostamente abrigados no Complexo da Penha
O secretário executivo da Segurança Pública de São Paulo, Osvaldo Nico Gonçalves, afirmou nesta quinta-feira (13) que dois foragidos, suspeitos de assassinar o delator do PCC, Antônio Vinícius Gritzbach, atualmente se escondem na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, no Rio de Janeiro.
Durante entrevista coletiva na sede do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), no centro de São Paulo, Nico afirmou que esclareceu o caso e, também, revelou que Cigarreiro e Didi mandaram matar Gritzbach para “vingar a morte de Anselmo [o Cara Preta] e recuperar o dinheiro roubado dele”.
Suspeitos Identificados
Os procurados são Emílio Carlos Gongorra Castilho, conhecido como “Bill” ou “João Cigarreiro”, e Kauê do Amaral Coelho, apontado como olheiro no dia do crime. Outro suspeito, Diego dos Santos Amaral, o “Didi”, estaria foragido na Bolívia.
“Todo mundo sabe. A gente já esteve lá, no Rio de Janeiro, mas a gente não tem jurisdição para entrar. Um dia a gente vai pegar”, disse o delegado da Polícia Civil.
Nova operação realizada
Segundo o DHPP, Cerca de 120 agentes participaram da ação, realizando buscas em mais de 20 endereços, resultando na prisão de 26 suspeitos, incluindo 17 policiais militares, cinco civis e quatro pessoas ligadas a Kauê, apontado como olheiro no crime.
Leia mais: Polícia prende suspeito de participar do assassinato de Vinícius Gritzbach, delator do PCC
Motivação do Assassinato de Gritzbach
Criminosos mataram Gritzbach a tiros em novembro de 2024 no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Na época, acusaram-no de aplicar um golpe milionário e, além disso, de ordenar o assassinato de “Cara Preta”. Dessa forma, as investigações apontam que os mandantes ligados ao PCC retaliaram o crime.
Quem era Antônio Vinícius Gritzbach
Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, empresário do ramo imobiliário, lavava dinheiro para integrantes do PCC e o MPSP o acusou pelos assassinatos de “Cara Preta” e “Sem Sangue”.
Ele teria planejado com o agente penitenciário David Moreira da Silva e suspeitavam que desviava parte dos valores investidos, o que levou à retaliação.

José Silvestre
13 de fevereiro de 2025 em 21:49
Me engana que eu gosto,esse delegado é um fanfarrão, será que está querendo acobertar os amigos?