Rio
Mãe de morta a tiros no Complexo da Maré fica inconsolável no IML do Rio
O assassino, João Matheus Teixeira, que dizia ser companheiro dela, foi preso. A família nega esse relacionamento
Familiares da jovem Maria Eduarda Nascimento, de 19 anos, morta a tiros no Complexo da Maré, comparecerem na manhã desta quarta-feira (31), ao Instituto Médico Legal (IML), no Centro do Rio, para o reconhecimento do corpo.
O assassino, João Matheus Teixeira, que dizia ser companheiro dela, foi preso. A família nega esse relacionamento.
A mãe da Maria Eduarda, Lucilene Cabral, estava no local inconsolável, chorando bastante e pedindo a volta da filha.
Nenhum familiar quis gravar entrevista. Mas revelaram à reportagem da Super Rádio Tupi, que João perseguia a vítima, queria se relacionar com ela , mas Maria dizia não, pois já estava em um relacionamento, a família disse também, que o João teria conseguido a arma com traficantes da região.
Maria Eduarda, foi convencida por ele para se encontrarem em um local na comunidade. Ela deixou o filho dela de 4 anos com uma amiga, foi ao encontro do João e acabou sendo morta .
João levou ela para o Hospital Federal de Bonsucesso, na Zona Norte do Rio, e disse que ela teria dado um tiro nela mesma no peito de forma acidental.
Ainda na unidade hospitalar, policiais militares o conduziram para a Delegacia de Bonsucesso e, em seguida para a Delegacia de Homicídios da Capital, onde o delegado não acreditou na versão dele e prendeu João.
Maria Eduarda será enterrada nesta quarta-feira (31), no cemitério de Irajá, também na Zona Norte da cidade, mas o horário não foi divulgado.