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Rio

Mãe de empresário morto envenenado não aprovava namoro com a suspeita

Júlia Andrade Cathermol Pimenta, a ex-namorada, é a principal suspeita do crime, e está foragida

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Luiz Marcelo Antônio Ormond foi achado morto no apartamento onde morava, na Zona Norte. Foto: Reprodução

Um parente de Luiz Marcelo Antônio Ormond, empresário que teve o corpo encontrado em sua residência, afirmou que a falecida mãe da vítima desaprovava o relacionamento dele com Júlia Andrade Cathermol Pimenta, principal suspeita do crime. Júlia está com um mandado de prisão temporária por homicídio qualificado, sendo considerada foragida.

Em uma entrevista concedida ao programa “Encontro”, da TV Globo, o primo do empresário, que preferiu manter o anonimato, explicou que Luiz Marcelo e Júlia se conheceram há mais de uma década, mas se reaproximaram recentemente após o falecimento da mãe do empresário, ocorrido há menos de um ano.

“Ela esteve presente poucas vezes com a família, ele já conhecia ela tinha algum tempo, mas ela se aproximou dele novamente recente, só que a mãe dele, quando era viva, não apoiava esse relacionamento, não gostava dela, parecia que já estava pressentindo, a pessoa e essa energia ruim dela. Após a mãe dele falecer, que não tem nem um ano, ela voltou a ter contato com ele e se aproximou novamente”, disse o primo.

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O primo ainda relatou que Júlia contou a Luiz Marcelo que havia sido expulsa de casa pela própria mãe devido ao relacionamento dos dois.

“A história que ela conta para ele, para o Marcelinho como a gente chamava, era que ela tinha brigado com a mãe porque ela deixou um relacionamento com uma pessoa mais influente, com mais grana, para poder ficar com ele, que não era rico. Ele tinha uma vida confortável, mas não era nenhum herdeiro. Então ela falou que a mãe dela colocou ele para fora de casa, aí o Marcelinho se sensibilizou e em abril ela foi morar com ele no apartamento”, acrescentou.

O primo também mencionou que Luiz Marcelo não tolerava interferências no relacionamento.

“Ele sempre falava que sabia o que estava fazendo e não gostava que as pessoas ficassem falando que ela não era boa pra ele. Na semana que antecedeu o crime, ela vinha tentando fazer uma união estável com ele e participar das negociações como se fosse a esposa dele. Ela já estava premeditando de matar ele, foi bem arquitetado”, explicou.

Por fim, o parente lamentou o ocorrido. “Ele era nosso primo mais novo e sempre será lembrado como Marcelinho, o apelido de infância dele”, concluiu.

O caso permanece sob investigação pela 25ª Delegacia de Polícia. Júlia continua foragida.

Cartaz pedindo informações de Júlia Andrade Cathermol Pimenta, suspeita de matar o namorado. Foto: Divulgação
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