Rio
Lula sobre a violência no Rio: ‘Não podemos permitir que esse bang-bang continue’
Em entrevista à Tupi, presidente afirmou que crime organizado precisa ser combatido com rapidez e dentro da Constituição
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em entrevista exclusiva à Super Rádio Tupi, nesta quinta-feira (20), que a violência no Rio de Janeiro chegou a um nível insustentável e precisa ser combatida com urgência. Ele relatou um episódio vivido recentemente na cidade e reforçou que o governo federal quer atuar de forma mais efetiva no combate ao crime organizado.
“A violência que o povo do Rio está submetido não pode esperar, mas precisamos agir dentro da Constituição”, declarou o presidente, ao ser questionado sobre o avanço da criminalidade no estado. A entrevista aconteceu durante o “Show do Clóvis Monteiro” e contou com a participação dos jornalistas Isabele Benito e Sidney Rezende.
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Lula relembrou a reinauguração do Hospital de Bonsucesso, onde a cerimônia precisou ser mantida mesmo em meio a um tiroteio na região. “Minha segurança não queria ir, mas eu fui. Disseram que, quando eu cheguei, o tiroteio parou. Mas quando eu saí, voltou”, contou.
Para o presidente, o atual cenário exige uma resposta rápida e coordenada entre os governos federal e estadual. “Não podemos permitir que esse bang-bang continue no Rio de Janeiro”, disse.
Lula defendeu uma reformulação no sistema de segurança pública, com maior presença do governo federal e regras claras para a atuação da União. Ele citou a proposta de uma PEC da Segurança, que está em tramitação e busca estabelecer a participação da União no enfrentamento ao crime.
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