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Justiça manda soltar diretor da Mangueira que matou morador de rua atropelado

Justiça manda soltar Diego Firmino, de 38 anos, que foi preso após atropelar e matar um homem em situação de rua

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Diego Firmino. Foto: Reprodução

A Justiça do Rio mandou soltar o diretor de barracão da escola de samba Estação Primeira de Mangueira, Diego Firmino, de 38 anos, que foi preso após atropelar e matar um homem em situação de rua, em Manguinhos, Zona Norte da cidade. O dirigente, porém, está proibido de conduzir veículos e deverá cumprir outras medidas cautelares.

A decisão, assinada pelo juiz Alex Quaresma Ravache, foi tomada em audiência de custódia na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, neste domingo (1º).

O magistrado considerou que não há elementos suficientes para determinar a circunstância do atropelamento, não sendo possível apontar provas que indiquem o dolo eventual.

“Não há nos autos, neste momento inicial, elementos suficientes para se determinar a dinâmica do acidente, não se vislumbrando, nesta fase embrionária, elemento de prova a indicar a presença de dolo eventual. Já a existência do elemento culpa ainda deve ser melhor avaliada na fase instrutória junto ao juízo natural, o que justifica a imposição de medidas cautelares para resguardar a instrução processual, além de assegurar a segurança da coletividade no trânsito”, disse.

Medidas cautelares:

  • a) Comparecimento mensal ao Cartório da 5ª Vara Criminal da Comarca da Capital,
  • b) Comparecimento a todos os atos do processo, sempre que regularmente intimado, devendo informar ao Juízo eventual mudança de endereço;
  • c) Proibição de se ausentar da comarca de sua residência sem prévia autorização judicial;
  • d) Proibição de conduzir veículo automotor

Em caso de descumprimento das medidas, Diego Firmino poderá ser preso de forma preventiva.

Diego Firmino, filho da atual presidente da Mangueira, Guanayra dos Santos, foi detido na madrugada deste sábado (31). Segundo a Polícia Militar, ele tentou fugir o local onde o atropelamento aconteceu, na Avenida Leopoldo Bulhões. No momento da colisão, havia seis pessoas no veículo.

Posição da defesa

A defesa de Diego informa que “Diego está consternado e lamenta profundamente a perda de uma vida humana, mas estará empenhado em demonstrar que não agiu com culpa, confiando que, apurada a verdade, o ministério público promoverá o arquivamento do caso”.

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