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Justiça do Rio não vê dano ambiental em lago artificial em mansão de Neymar e inocenta jogador

De acordo com a decisão, o atleta ganhou a causa numa briga com a prefeitura da cidade, e não será obrigado pagar uma multa de R$ 16 milhões

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Neymar
Neymar. Foto: Reprodução

A Justiça do Rio inocentou o jogador Neymar Jr por construir um lago artificial em sua mansão, no município de Mangaratiba, na Costa Verde do Rio. A Prefeitura local acusou o atleta de ter cometido crime ambiental e pediu uma indenização no valor de 16 milhões de reais pelas obras.

Na decisão, a desembargadora Adriana Ramos de Mello citou um relatório emitido pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), atestando que não houve captação de água do Rio Furado, indícios de supressão vegetal de árvores ou qualquer dano ambiental na região.

A partir disso, a Justiça, então, negou um recurso da prefeitura pedindo para derrubar uma liminar que suspendia os efeitos de um ato administrativo que interdita e local e aplicaria uma multa de R$ 16 milhões contra o jogador.

Vale lembrar que em junho do ano passado, a Prefeitura de Mangaratiba chegou a interditar a obra na mansão de Neymar, durante uma operação de fiscalização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente da cidade, em parceria com a Polícia Civil.

Na fiscalização, os órgãos avaliaram os seguintes danos no local: desvio de curso de água, captação de água de rio sem autorização, captação de água para lago artificial, terraplanagem, escavação, movimentação de pedras e rochas sem autorização, e aplicação de areia de praia sem autorização ambiental. O embargo foi emitido como medida cautelar para parar o dano ambiental.

A reportagem da Super Rádio Tupi tenta contato com a Prefeitura de Mangaratiba e com o jogador Neymar. O espaço está aberto para as devidas manifestações.

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